De repente, no meio do filme,
senti dores que eu nem sabia que existiam...
ou nem lembrava... ou não queria lembrar...
Saí do cinema numa segunda feira as quatro da tarde
e chorei pelas ruas, disfarçando as lágrimas
com a chuva que caía...
Andei meio sem rumo por alguns minutos,
tomada de emoções molhadas, secas,
alegres e tristes,
lembrei da minha infância,
lembrei dos meus pais
pensei que também saí de casa tão menina,
tão cheia de sonhos, tão cheia de certezas,
e agora, andando nas ruas molhadas,
sou um poço de dúvidas...
Quanto mais vivo, menos sei...
Quando me deixo levar, encontro o rumo.
Se tento conduzir, nem sempre chego.
Continuo me espantando com a incoerência dos homens,
mas me entrego quando vejo boa arte!!!
As dores que senti quando saía do cinema já passaram...
Ficou a poesia...
Obrigada pelo seu filme, Petra Costa!
senti dores que eu nem sabia que existiam...
ou nem lembrava... ou não queria lembrar...
Saí do cinema numa segunda feira as quatro da tarde
e chorei pelas ruas, disfarçando as lágrimas
com a chuva que caía...
Andei meio sem rumo por alguns minutos,
tomada de emoções molhadas, secas,
alegres e tristes,
lembrei da minha infância,
lembrei dos meus pais
pensei que também saí de casa tão menina,
tão cheia de sonhos, tão cheia de certezas,
e agora, andando nas ruas molhadas,
sou um poço de dúvidas...
Quanto mais vivo, menos sei...
Quando me deixo levar, encontro o rumo.
Se tento conduzir, nem sempre chego.
Continuo me espantando com a incoerência dos homens,
mas me entrego quando vejo boa arte!!!
As dores que senti quando saía do cinema já passaram...
Ficou a poesia...
Obrigada pelo seu filme, Petra Costa!