segunda-feira, 3 de junho de 2013

Elena me fez chorar...

De repente, no meio do filme,
senti dores que eu nem sabia que existiam...
ou nem lembrava... ou não queria lembrar...
Saí do cinema numa segunda feira as quatro da tarde
e chorei pelas ruas, disfarçando as lágrimas
com a chuva que caía...
Andei meio sem rumo por alguns minutos,
tomada de emoções molhadas, secas,
alegres e tristes,
lembrei da minha infância,
lembrei dos meus pais
pensei que também saí de casa tão menina,
tão cheia de sonhos, tão cheia de certezas,
e agora, andando nas ruas molhadas,
sou um poço de dúvidas...
Quanto mais vivo, menos sei...
Quando me deixo levar, encontro o rumo.
Se tento conduzir, nem sempre chego.
Continuo me espantando com a incoerência dos homens,
mas me entrego quando vejo boa arte!!!
As dores que senti quando saía do cinema já passaram...
Ficou a poesia...
Obrigada pelo seu filme, Petra Costa!



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O tempo A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando de vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê passaram 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado... Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo... E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará. Mario Quintana

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Escolhas...

Hoje acordei pensando em escolhas! Somos levados o tempo todo a escolher entre acordar ou ficar na cama? De bom humor ou de mal com a vida? Vestir-se de preto ou de branco? Café ou chá? A pé ou de elevador? Esta rua ou aquela? Ir ou ficar? Cumprir ou desmarcar? Comer ou malhar? Sorrir ou chorar? Ir ou ficar? Ser ou não ser? Se somos o que pensamos, e se toda ação gera um resultado, somos os responsáveis diretos pelas nossas escolhas. Se estivermos com a mente focada, podemos fazer as escolhas mais adequadas. E as escolhas mais adequadas, são as que fazem bem a todos e não apenas a mim. Namaste...

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O sentido do mantra Oṁ namaḥ Śivāya é compreender que nada está sob o nosso controle, que ninguém além de Īśvara é controlador de nada. Permita que Īśvara seja, apenas. (Swami Dayananda, no site: www.yoga.pro.br

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Entrega! Não adianta tentar controlar a vida dentro e fora da gente. Não temos o poder de controlar nada! Podemos escolher nossas ações, apenas... Sofremos porque queremos ter controle sobre tudo e todos. Todo tempo. Precisamos confiar e ser feliz! Felicidade é uma escolha... Namaste...

terça-feira, 17 de julho de 2012

Somos livres!

Atma, aquilo que somos, é livre de nomes e formas. Da mesma maneira que o ator se livra de seus personagens, somos livres daquilo que é inerente aos papéis que representamos na vida. Assim, nos desvencilhamos dos problemas inerentes a esses papéis. Ou seja, os problemas não são nossos e sim, dos papéis que representamos. (Swami Dayananda)

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Isto tambem vai passar...

Isso também vai passar... Uma linda história sufi: Um rei estava fazendo um anel de brilhantes e pediu aos sábios da corte que dissessem uma frase curta para que ele guardasse dentro do diamante e pudesse ler em um momento de desespero. Um sábio deu-lhe um pequeno papel, dizendo que havia recebido de um homem santo, mas disse ao rei que ele só poderia abrir o papel quando estivesse em profundo desespero. O reino foi invadido, e quando tentava fugir dos inimigos, o rei perdeu seu cavalo e quando estava encurralado, leu a frase: Isso também vai passar! Imediatamente, uma paz indescritível tomou conta do rei e ele lutou para reconquistar seu reino. Na entrada, foi recebido pelos súditos com uma grande festa e sentiu-se muito orgulhoso. Enquanto sua carruagem era acompanhada por músicos e pessoas de todos os lugares para saudar o rei, o sábio que dera o anel, apareceu e disse que ele deveria ler a frase. Mas, agora sou vitorioso, não estou desesperado e não preciso ler a frase, disse o rei. Leia a frase, pediu o sábio e o rei abriu o anel e leu: Isso também vai passar... O rei compreendeu que assim como os momentos ruins, os momentos bons também passam... E o sábio disse: Tudo passa. Apenas você permanece. Namaste...