De volta, depois de uma viagem pelos invernos europeus,
pra fugir do carnaval e encontrar pessoas queridas...
“Nem tudo é dias de sol,
e a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso, tomo a infelicidade como a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies,
E que haja rochedos e erva...
O que é preciso é ser-se natural e calmo,
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja”.
(Fernando Pessoa)
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