segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Da argila ao pote (parte 3)

Devemos tirar as amarras, as cordas que fazem com que sejamos como o elefante
que pensa que a frágil corda que o segura desde pequeno é capaz de detê-lo quando grande.
Ou como a águia que foi criada como galinha e ignorava que seu dharma era voar.
Algo que une os humanos é a procura pela felicidade, pela libertação dos condicionamentos.
Por nos livrar desse complexos de potinho, desse sentimento de insignificância,
dessa ideia de sermos limitados.
De nos livrar de nossas amarras e viver, finalmente, cada dia como uma obra de arte,
dando pequenas pinceladas, errando e tentando de novo, descobrindo novos acordes,
surfando ondas diferentes, sendo pessoas melhores.
Sendo melhores amigos, pais, filhos, irmãos.
Sendo, de fato, um um reflexo desta ordem maravilhosa na qual fazemos parte.
Somos tão perfeitos como as ondas do mar. Somos completos e plenos como a Natureza.
Somos livres como os pássaros e auto-efulgentes como o Sol, que brilha com luz própria.
Apenas estávamos esquecidos disso.
Tirando a plenitude da plenitude
Resta apenas plenitude...

Harih Om!

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