Quando assisti ao documentário A CARNE É FRACA, tive que tomar uma atitude imediatamente.
Deixou de ser uma decisão pessoal e virou uma questão política.
Um ato de cidadania.
Parar de comer carne não apenas por compaixão ou por seguir os princípios da não violência numa conduta espiritual.
Mas por convicção político-filosófica-econômica.
Porque não posso ser parte de uma rede que vende tortura e morte em forma de filet mignon.
Não posso compactuar com uma indústria que sobrevive às custas do sangue alheio.
E na pior das hipóteses, caso eu não pensasse na violência contida no meu ato,
não poderia comer um alimento que, para chegar mais rápido ao mercado, e gerar mais dinheiro,
é bombardeado com medicamentos que, por sua vez, passarão para quem o consumir.
Porque é dado tanto antibiótico ao animal para que ele produza mais rápido e macio,
que certamente esta quantidade bestial remédios vai interferir na saúde de quem comer
seu churrasquinho de fim de semana...
Veja bem, não estou falando contra a carne de um gado criado livre, solto, alimentando-se de pasto,
nem do frango de quintal que as familias criam para subsistir.
Falo de comércio!!! Muita gente faturando horrores para produzir uma carne cheia de toxinas
que não vai alimentar nem a décima parte do tamanho das florestas que destrói...
Se o ser humano fosse carnívoro, nós teríamos os caninos muito mais desenvolvidos
e não precisaríamos temperar a carne para mudar o seu sabor...
O que nos difere dos animais é a capacidade de escolha!
No sofrimento, somos todos iguais...
Namaste...
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