sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Da plenitude a plenitude

“Tirando-se a plenitude da plenitude, somente a plenitude resta”.
Esta é a maior prova de que a natureza nos contemplou com amor e plenitude em abundãncia.
Por causa dos sentidos, sofremos, e esquecemos que somos bem aventurança.
Caminhamos pela Terra envoltos pelo manto da ignorância e pela dor que ela nos causa.
Procuramos o yoga como uma forma de nos livrarmos desta dor, tomando as rédeas de nossas vidas
e caminhando em direção a uma luz que não sabemos onde fica, mas temos certeza que existe.
Quando compreendi que não era aquilo que aprendi a aceitar como eu, e sim, um Ser eterno, completo
e observador de tudo o que acontece sem perder o distanciamento entre aquilo que vivo e aquilo que sou,
pude, finalmente, entregar-me completamente, amadurecidamente a outro Ser.
Não era mais um “frankestein” composto por pedaços colocados juntos ao acaso,
movendo-me desengonçadamente em um corpo que não encaixa a procura de outro corpo que me completasse...
Mas um Ser que, em conformidade com o universo, aceita e respeita todos os movimentos como parte da existência.
Perceber a imensidão do Ser que posso vir a ser mudou toda a minha percepção de tempo e espaço.
Não mais a pressa de encontrar o santo graal... ele está dentro de mim, de nós...
Não mais querer, alcançar, conquistar e sim, ser...
Não mais a pressa e sim, a contemplação.
Porque tudo o que temos pressa pra conseguir, tudo o que desejamos,
já é, já está, já possuímos...

“Dentro do coração, em uma pequena cavidade, repousa o universo. Um fogo arde aí, irradiando em todas as direções.”
Mahanarayana Upanisad
Namaste...

Um comentário:

  1. Olá Tereza,

    Obrigada pela visita.

    Tmb gostei dos seus posts, das palavras yoguicas...

    Hari Om!!!

    Beijos, Fernanda

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