Tudo nos leva a passar pela vida pulando de galho em galho como macacos na árvore das nossas emoções,
inquietos, famintos, e nem sabemos de que...
E deixamos de lado vocações e sonhos para cumprir papéis.
Tantos são os personagens que exercemos que esquecemos que esta vida é apenas uma parte de nossa imensa experiência espiritual. É apenas um dos muitos espetáculos de que participamos. E tudo na base da improvisação. Não há tempo de ensaiar para melhorar esta ou aquela cena, muito menos temos um diretor cuidando para que estejamos perfeitos na estréia. Temos que ser one man show em início de carreira: autores, produtores, diretores e intérpretes de nossas vidas. E ainda temos que saber cantar, dançar, representar e fazer malabares se for preciso...
E o yoga é o fio que nos guia, um farol que ilumina o oceano de nossas turbulências
e permite que encontremos o caminho de volta para casa, para nós mesmos...
A compaixão é a grande razão para estarmos no mundo, concordam todas as religiões.
Escolhemos experienciar a vida na terra para amarmos os outros seres e nos ajudarmos mutuamente.
Mais uma vez o fio... Porque tudo está ligado.
Assim como é no macrocosmo, é no microcosmo.
Se a natureza vive em perfeita harmonia, se rios e mares, ventos e chuvas, pedras e flores, sol e lua, convivem respeitosamente e se complementam, assim somos nós. Ou deveríamos ser, não tivéssemos cortado o fio que nos liga aos outros, tão envolvidos pela ignorância quanto nós, tão sedentos de felicidade como nós...
As vezes vejo gente morando na rua, em caixas de papelão e penso: onde está a minha dignidade se permito que outro igual a mim, perca a sua dignidade desta forma? Cada pessoa que morre de fome e frio, é uma parte de mim que morre junto...
Não podemos esquecer nunca do fio...
O fio da união... Yoga...
Namaste...
que liindo!
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