segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Todos os caminhos levam a meditação...

Quando canto mantras, sou instantaneamente tomada por uma onda de felicidade
e sinto, na pele, no coração que sou esta onda, que sou felicidade, paz e amor.
O mantra eleva o pensamento, abre o coração e comunga com os deuses.
Aliás, mantra deve ser a língua dos deuses.
Amma diz que, nesta era em que vivemos, Kali Yuga, as pessoas não conseguem ter a paz necessária para meditar,
por isso, devem cantar. Seus satsangs são permeados por música, deixando bem claro que é este o caminho mais curto
e direto para entrar em contato com o deus que existe dentro de nós.
Em seus bhajans, Amma diz aquilo que seu abraço personifica:
tudo é amor, viemos do amore a razão de viver é o amor.
Sat chit ananda, somos conciência divina, plenitude e bem aventurança.
O Yoga surge para nos lembrar quem realmente somos,
para tirar o véu da ignorância que não nos pernite ver que já somos o que queremos ser.
A meditação é uma das ferramentas para se atingir este “despertar” e os mantras, uma das ferramentas da meditação. Portanto, ao entoarmos mantras, estamos caminhando no sentido da meditação e neste caso, os meios justificam os fins...
Sinto-me inclinada a fazer meditações enquanto caminho, ou quando planto flores no meu jardim, ou mesmo quando pratico asanas livremente, despretenciosamente, sem querer chegar a lugar nenhum.
Apenas pelo prazer de estar ali, presente, viva...
Algumas vezes, enquanto faço sementes germinar ou multiplico as espécies que já tenho, ou enquanto rego as flores ou misturo a terra que germinará os vegetais que vou comer, consigo me desidentificar completamente do ego que sou e viro flor, viro manjericão e lavanda, viro terra, semente, derrubo a fronteira que me separa da natureza.
Derrubo as cercas que me impedem de ver que sou igual a tudo que existe fora de mim.
Mas ainda resisto muito a ficar totalmente imóvel. Não é o silêncio que me angustia, é a imobilidade...
Devo forçar-me a ficar imóvel, mesmo que minhas costas doam e eu não consiga parar de perceber esta dor,
até que ela vai tomando conta da minha mente ou devo continuar alegremente a entoar os mantras
que me dão tanta paz que até esqueço das dores do corpo?
Qual seria o caminho certo? Haveria caminho certo? Ou certo seria cada um cumprir seu dharma e sermos todos felizes?
Cada vez mais entendo que o que importa é dedicar um tempo para a contemplação, para a devoção...
Não importa como nem por quem. Importa saber que existe uma força muito maior regendo tudo e render-se diante dela...
Namaste...

Um comentário:

  1. Oi! Li um post seu sobre o Passe Adiante do Jamie Oliver. Então estou divulgando aqui a Comunidade do Movimento Passe Adiante http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=93320304 e o site pra que, assim como o Jamie está fazendo, possamos incentivar milhões de pessoas cozinharem sua própria comida e terem uma vida mais saudável.
    Apenas escolha duas pessoas que você sabe que querem aprender como cozinhar e ensine-os! Há algumas receitas simples, fáceis e deliciosas no site http://movimentopasseadiante.blogspot.com/ pra começar, então seja colegas de trabalho, amigos ou família, vamos faze-los cozinhar! Quando eles tiverem aprendido uma receita, faça-os prometer passá-la adiante para dois ou mais amigos, que irão passá-la para dois ou mais amigos deles e assim por diante... e logo haverá correntes de pessoas de todo o mundo passando adiante suas habilidades recém descobertas e se divertindo na cozinha.
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