No Bhagavad Gita, krishna nos ensina que:
“Obtem-se a paz quando todos os desejos dissipam-se dentro da mente sem criar qualquer distúrbio mental,
como as águas de um rio entram no oceano sem causar qualquer distúrbio”
Assim, quando nos depararmos com pessoas, pelas quais sentimos admiração, devemos ser como a abelha
que tira de cada flor o necessário para fazer o seu mel.
Devemos absorver de cada mestre que encontramos a sua experiência, mas tendo a sabedoria de não esperar
que a nossa jornada seja igual a dele.
Esperar que o professor nos guie pelos caminhos que ele percorreu, necessariamente levará a frustrações.
Na relação com um mestre, é preciso ser tábula rasa, não idolatrar,
e nem esperar que ele tenha por você a mesma admiração que você tem por ele.
Afinal, não foi ele que te escolheu. Foi você quem o procurou.
No entanto, não devemos confundir desapego com indiferença.
O verdadeiro mestre distribui seu conhecimento sem distinções, sem esperar nada em troca.
Ele dá porque esta é a sua missão. Ele sabe que deve ensinar como retribuição ao que aprendeu com seus próprios mestres.
Como disse meu professor: conhecimento guardado é estrume!!!
De nada adianta criarmos métodos, escrevermos livros, se não exercitamos o conhecimento na prática.
O estudo serve para chegarmos ao auto conhecimento, mas a erudição por si só não leva ninguém à iluminação.
É preciso compartilhar, não apenas com os iguais, mas principalmente, com os que discordam de nós.
A erudição é uma faca de dois gumes.
É preciso ter muito cuidado para não nos acharmos melhor do que os outros,
nem nos fecharmos em pequenos grupos de “iguais”,
porque assim, vamos contra a essência do yoga que é a união e a expansão.
Namaste...
Nenhum comentário:
Postar um comentário