Ele chegou em casa e eu estava quieta, navegando na internet como quem vai a deriva no meio do oceano, sem pressa...
Sentiu no primeiro momento que eu estava diferente...
Fez graça, puxou conversa, tocou violão, puxou conversa de novo, tentou me animar com aquelas palavras que a gente sempre usa quando alguém que amamos está triste...
Mas eu não estava triste. Estava em crise, é diferente. Gosto de crises, elas me chacoalham,
me obrigam a refletir, considerar, investigar a fundo o que realmente quero da vida...
Se admitirmos a crise ao invés de fugir dela, certamente tiraremos grandes ensinamentos.
Não quero me cobrar perfeição e estabilidade, apenas porque devo servir de exemplo a meus alunos e amigos.
Quero ter direito a pausa. Direito de achar que está tudo errado e devo mudar.
Porque tudo o que não quero na vida é estabilidade. Simplesmente porque ela não existe.
O que existe é equanimidade, equilíbrio, diante dos tsunamis metafóricos que acontecem na nossa vida.
Existe também aceitação, humildade ara compreender que tudo que acontece
é para nosso crescimento.
O que estou sentindo nestes dias de crise, TPM ou inferno astral, seja lá que nome tiver,
é uma crise existencial criativa,
e todas as vezes que recebo os questionamentos que me aparecem com compaixão,
acabo tirando grandes ensinamentos.
"Prefiro ser essa metamorfose ambulante ,
do que ter a mesma velha opinião formada sobre tudo"....
namaste...
Gostei do seu cantinho. Eu sou uma metamorfose ambulante (rs). Voltarei mais vezes. Convido conhecer FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... em http://www.silnunesprof.blogspot.com
ResponderExcluirSaudações Florestais !