segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quem sou quando não cumpro um papel???

“Eu quero a sorte de um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida...”

Sempre disse que esta música de Cazuza era meu hino... Talvez porque sempre estive envolvida em relações complicadas, passionais, egoístas e intensas...
Desde a adolescência, tive vocação para casos complicados...
E achava que amor era isso. Sofrimento, lágrimas, despedidas...
Isso que eu sentia e sentiam por mim era, na verdade, projeção.
Éramos seres ignorantes e perdidos na ilusão de sermos o nome que nos chamaram, ou a profissão que escolhemos,
o amor de outra pessoa, ou pai de alguém, mas e o Ser?
Quem eu sou realmente? Quem eu sou quando estou desidentificada destes papéis que escolhi exercer?
Não sei. Mas pelo menos agora compreendo o real estado de plenitude do Ser que posso vir a ser
mesmo que momentaneamente eu esteja identificada demais com meu ego e não consiga enxergar.
Sei onde posso encontrá-lo. E certamente não é fora de mim...
Em coisas simples como um mar morno e transparente, um por do sol ou um arco-íris visto inesperadamente,
uma flor desabrochando, um gesto de carinho de um desconhecido ou mesmo fazendo amor com quem amamos,
nossa felicidade está muito mais perto do que pensamos,
e podem estar nestes fragmentos no tempo que nos trazem alegria e paz...

Um comentário:

  1. Olá Tereza!!

    Gostei muito do seu blog, com certeza vou virar uma frequentadora!!! Eu também sou professora de yoga e tenho um blog: www.algosobreyoga.blogspot.com

    Namaste!

    Mariana

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