Plenitude é o que nós somos!
Mas não sabemos...
Sofremos de uma ignorância espiritual.
E por isso, sofremos.
Todos sofremos.
Sofremos por falta,
por medo, por solidão.
Sofremos de um buraco na alma
que é igual em todos nós.
Cada um com a sua dor,
com suas alegrias,
"cada um sabe a dor e a delícia
de ser o que é"...
Mas todos sofremos por achar
que algo está sempre faltando...
A boa notícia é:
nada está faltando!!!
Tudo está perfeitamente bem!
A ordem que rege o universo
rege a gente também
e é absolutamente perfeita!
Tudo é do jeito que deve ser!
Simples assim...
Se a gente se entregar e confiar,
e não julgar e receber
e aprender e respeitar
se formos menos arrogantes
e mais gentis,
se escutarmos mais
o nosso silêncio,
nossa intuição
se ao invés de tertarmos guiar, controlar a vida,
nos deixarmos ser guiados por ela,
por esta ordem,
que é perfeita...
Somos plenitude.
Somos amor.
Somos completos!
Lá fora não tem nada que vá nos completar
ou nos fazer mais felizes,
simplesmente porque já somos felicidade!!!
A gente não se torna aquilo que já é...
Se pararmos de buscar fora
aquilo que só encontraremos lá dentro,
viveremos em paz
e isso é tudo o que a gente quer...
Simples assim...
Namaste...
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Para uma amiga...
Queria te dizer que quando amamos alguem,
amamos o divino que vemos no outro
e que nos faz lembrar o divino que somos...
Porque é isso que somos: puro Amor. Pura luz.
E sendo luz, somos auto efulgentes,
portanto não precisamos de nada para que brilhemos,
para que sejamos o que devemos ser..
Não precisamos de nada que venha de fora.
Tudo está dentro de nós.
Não nos outros...
E se somos amor, então somos completos.
Tudo o que buscamos fora, já somos, já temos...
Mas está lá dentro, no silêncio, na calma, na pausa...
Porque se vier do outro, ficaremos dependentes das emoções do outro,
do movimento do outro, das vontades do outro...
Enquanto que no silêncio, dentro de você, tudo é paz, tudo é amor...
Portanto, minha querida, tenha calma...
Tudo vai passar...
Tudo está mudando a cada respiração
e amanhã será uma nova chance, uma novo ar...
Namaste...
amamos o divino que vemos no outro
e que nos faz lembrar o divino que somos...
Porque é isso que somos: puro Amor. Pura luz.
E sendo luz, somos auto efulgentes,
portanto não precisamos de nada para que brilhemos,
para que sejamos o que devemos ser..
Não precisamos de nada que venha de fora.
Tudo está dentro de nós.
Não nos outros...
E se somos amor, então somos completos.
Tudo o que buscamos fora, já somos, já temos...
Mas está lá dentro, no silêncio, na calma, na pausa...
Porque se vier do outro, ficaremos dependentes das emoções do outro,
do movimento do outro, das vontades do outro...
Enquanto que no silêncio, dentro de você, tudo é paz, tudo é amor...
Portanto, minha querida, tenha calma...
Tudo vai passar...
Tudo está mudando a cada respiração
e amanhã será uma nova chance, uma novo ar...
Namaste...
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Para atingir Moksha...
Tudo é uma questão de cognição e não de fé.
Eu não preciso acreditar em algo que eu já sou.
Só preciso reconhecer.
Enquanto não me der conta,
sigo agindo pelos condicionamentos,
pelas experiências, atado ao mundo exterior
e com a eterna sensação
de que sempre falta alguma coisa para sermos felizes...
Atingimos Moksha quando compreendemos
que a razão do nosso sofrimento
é a ignorância espiritual,
é pensar que somos limitados
a um corpo, um tempo e um lugar.
Só existe um caminho para nos libertar
deste erro gnosiológico:
o autoconhecimento!
Namaste...
Eu não preciso acreditar em algo que eu já sou.
Só preciso reconhecer.
Enquanto não me der conta,
sigo agindo pelos condicionamentos,
pelas experiências, atado ao mundo exterior
e com a eterna sensação
de que sempre falta alguma coisa para sermos felizes...
Atingimos Moksha quando compreendemos
que a razão do nosso sofrimento
é a ignorância espiritual,
é pensar que somos limitados
a um corpo, um tempo e um lugar.
Só existe um caminho para nos libertar
deste erro gnosiológico:
o autoconhecimento!
Namaste...
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Impermanência...
Há cinco anos, perdi uma grande amiga num acidente de carro.
Mais do que amiga, uma parceira.
Lidar com a perda repentina de alguém que faz parte da nossa rotina
talvez seja a maior lição sobre impermanência.
Tendemos a querer perpetuar tudo que amamos:
pessoas, coisas, idéias, emoções.
O ego precisa disso para existir.
Quando o destino te arranca alguém,
sem aviso, sem piedade, sem explicação,
aprendemos que nada nos pertence.
e que aqueles que amamos podem partir a qualquer momento,
mas o amor não vai passar, não vai embora, e nunca vai morrer...
Namaste...
Mais do que amiga, uma parceira.
Lidar com a perda repentina de alguém que faz parte da nossa rotina
talvez seja a maior lição sobre impermanência.
Tendemos a querer perpetuar tudo que amamos:
pessoas, coisas, idéias, emoções.
O ego precisa disso para existir.
Quando o destino te arranca alguém,
sem aviso, sem piedade, sem explicação,
aprendemos que nada nos pertence.
e que aqueles que amamos podem partir a qualquer momento,
mas o amor não vai passar, não vai embora, e nunca vai morrer...
Namaste...
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Saudade...
Meu pai acaba de sair de casa para o aeroporto.
Fiquei, porque hoje é meu rodízio.
Em nossa familia, temos este acordo ecológico:
sempre que possivel, vamos e chegamos sozinhos em aeroportos.
Desde muito nova, viajo sozinha
e gosto da sensação de estar num mundo a parte,
anônimo, quase sem identidade.
Penso que aeroportos fazem bem para dominarmos nosso ego
que necessita desesperadamente de referências...
Passamos uma semana linda
eu e meu pai...
Morar longe dos pais faz com que os encontros sejam sempre especiais.
Muitas vezes, jogamos nossos maiores lixos
em quem está mais perto...
A distância faz com que nos poupemos de roupas sujas lavadas
porque elas nem existem,
e aproveitamos cada momento porque sentimos na pele
a importância do agora,
porque sabemos que dali a alguns dias,
cada um vai para sua casa, sua familia,
sua rotina, sua saudade...
Namaste...
Fiquei, porque hoje é meu rodízio.
Em nossa familia, temos este acordo ecológico:
sempre que possivel, vamos e chegamos sozinhos em aeroportos.
Desde muito nova, viajo sozinha
e gosto da sensação de estar num mundo a parte,
anônimo, quase sem identidade.
Penso que aeroportos fazem bem para dominarmos nosso ego
que necessita desesperadamente de referências...
Passamos uma semana linda
eu e meu pai...
Morar longe dos pais faz com que os encontros sejam sempre especiais.
Muitas vezes, jogamos nossos maiores lixos
em quem está mais perto...
A distância faz com que nos poupemos de roupas sujas lavadas
porque elas nem existem,
e aproveitamos cada momento porque sentimos na pele
a importância do agora,
porque sabemos que dali a alguns dias,
cada um vai para sua casa, sua familia,
sua rotina, sua saudade...
Namaste...
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Sabedoria...
Os ventos que as vezes tiram
algo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar
pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi
dado.Pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai
para sempre...
(Bob Marley)
algo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar
pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi
dado.Pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai
para sempre...
(Bob Marley)
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Hoje encontrei amigos muito queridos em um almoço...
Amizade alimenta a alma da gente...
Mesmo aqueles amigos que não consigo encontrar sempre,
estão sempre presentes, porque fazem parte do que eu sou...
Adoro colecionar amigos...
Adoro que eles se colecionem entre si...
Fico muito feliz cada vez que apresento um amigo
a outro amigo...
Dias como hoje, deveriam ser a regra...
Generosidade, cumplicidade, alegria,
troca, projetos, sonhos,
todas as possibilidades do mundo
entre amigos...
Amigos nos norteiam....
São bússolas ambulantes...
"Que estejamos protegidos e unidos.
Que estejamos nutridos e unidos.
Que possamos trabalhar juntos
pelo bem da humanidade.
Que o nosso saber seja realizador e luminoso
Que nunca haja inimizade entre nós.
Que haja paz, paz, paz...."
Namaste...
Amizade alimenta a alma da gente...
Mesmo aqueles amigos que não consigo encontrar sempre,
estão sempre presentes, porque fazem parte do que eu sou...
Adoro colecionar amigos...
Adoro que eles se colecionem entre si...
Fico muito feliz cada vez que apresento um amigo
a outro amigo...
Dias como hoje, deveriam ser a regra...
Generosidade, cumplicidade, alegria,
troca, projetos, sonhos,
todas as possibilidades do mundo
entre amigos...
Amigos nos norteiam....
São bússolas ambulantes...
"Que estejamos protegidos e unidos.
Que estejamos nutridos e unidos.
Que possamos trabalhar juntos
pelo bem da humanidade.
Que o nosso saber seja realizador e luminoso
Que nunca haja inimizade entre nós.
Que haja paz, paz, paz...."
Namaste...
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Um pensamento...
"It is not by accident that the happiest people are those who make a conscious effort to live useful lives.
Their happiness, of course, is not a shallow exhilaration where life is one continuos intoxicating party.
Rather, their happiness is a deep sense of inner peace that comes
when they believe their lives have meaning
and that they are making a difference for good in the world."
(Ernest Fitzgerald)
Livre Tradução:
Não é por acaso que as pessoas mais felizes são aquelas
que fazem um grande esforço pra viverem de forma consciente.
Esta felicidade, claro, não é uma alegria rasa e deslumbrada, em que a vida é uma eterna festa...
Pelo contrário, sua felicidade é um sentimento profundo e verdadeiro de paz interior
que surge quando significamos a nossa vida e assim,
sentimos que estamos fazendo a nossa parte
e consequentemente, a diferença no mundo...
Namaste...
Their happiness, of course, is not a shallow exhilaration where life is one continuos intoxicating party.
Rather, their happiness is a deep sense of inner peace that comes
when they believe their lives have meaning
and that they are making a difference for good in the world."
(Ernest Fitzgerald)
Livre Tradução:
Não é por acaso que as pessoas mais felizes são aquelas
que fazem um grande esforço pra viverem de forma consciente.
Esta felicidade, claro, não é uma alegria rasa e deslumbrada, em que a vida é uma eterna festa...
Pelo contrário, sua felicidade é um sentimento profundo e verdadeiro de paz interior
que surge quando significamos a nossa vida e assim,
sentimos que estamos fazendo a nossa parte
e consequentemente, a diferença no mundo...
Namaste...
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
O ego e o Ser
"Como dois pássaros de plumagem dourada,
inseparáveis companheiros, assim o Eu individual e
o Eu imortal se empoleiram nos galhos da mesma árvore.
O primeiro prova as frutas doces e amargas da árvore da vida;
o segundo, nada experimentando, observa calmamente".
(Manduka Upanishad)
inseparáveis companheiros, assim o Eu individual e
o Eu imortal se empoleiram nos galhos da mesma árvore.
O primeiro prova as frutas doces e amargas da árvore da vida;
o segundo, nada experimentando, observa calmamente".
(Manduka Upanishad)
domingo, 7 de novembro de 2010
Moksha é aqui e agora!
Praticamos yoga para atingir moksha, liberdade.
Liberdade da ignorância que não nos permite ver
que já somos a felicidade que buscamos.
Liberdade da sensação de vazio e de que algo está sempre faltando...
Liberdade da dualidade
que me faz ver o mundo dividido
entre mim e os outros...
Liberdade do sofrimento
que vem de não sabermos quem somos.
Liberdade da identificação com um corpo
finito e limitado.
E com os papéis que exercemos
e com os quais nos confundimos.
Liberdade para perceber
que somos plenitude...
Buscamos, buscamos, buscamos
nas escrituras, nos mestres, nos amigos,
nas experiências, no amor,
buscamos o sentido da nossa vida,
o que nos move,
o que nos envolve,
o que nos desenvolve...
E de repente descobrimos
que felicidade é tudo o que somos
e tudo o que fazemos.
Tudo depende da intenção que colocamos
em nossas atitudes, palavras e pensamentos.
Frequentemente nos esquecemos disso...
Por isso agradeço aos professores
e mitras
por não me deixarem esquecer quem sou...
Namaste...
Liberdade da ignorância que não nos permite ver
que já somos a felicidade que buscamos.
Liberdade da sensação de vazio e de que algo está sempre faltando...
Liberdade da dualidade
que me faz ver o mundo dividido
entre mim e os outros...
Liberdade do sofrimento
que vem de não sabermos quem somos.
Liberdade da identificação com um corpo
finito e limitado.
E com os papéis que exercemos
e com os quais nos confundimos.
Liberdade para perceber
que somos plenitude...
Buscamos, buscamos, buscamos
nas escrituras, nos mestres, nos amigos,
nas experiências, no amor,
buscamos o sentido da nossa vida,
o que nos move,
o que nos envolve,
o que nos desenvolve...
E de repente descobrimos
que felicidade é tudo o que somos
e tudo o que fazemos.
Tudo depende da intenção que colocamos
em nossas atitudes, palavras e pensamentos.
Frequentemente nos esquecemos disso...
Por isso agradeço aos professores
e mitras
por não me deixarem esquecer quem sou...
Namaste...
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Serendipity...
Esta linda palavra pode ser traduzida por serendipidade
e significa descobrir, inventar, encontrar coisas casualmente,
que podem mudar completamente a sua vida.
Isto pode acontecer com idéias, invenções,
mas também com os encontros que denominamos coincidência,
mas que de coincidente não tem nada, porque o acaso não existe...
Peço licença para uma liberdade poética e chamarei de serendipity
o encontro entre dois amigos e seus respectivos companheiros.
Fim de semana passado, era meu aniversario e resolvi passar em Buenos Aires.
Ao chegar no hotel, vejo que o nome assinado logo acima do meu era de um grande amigo, professor de yoga, de SP...
Eu poderia ter encontrado este amigo e combinado a viagem...
Poderíamos ter nos falado pra combinarmos a cidade, o hotel, o horário, o vôo, enfim...
Mas não via esta amigo há alguns meses, desde que ele voltou da India...
E fomos cair juntos em outro país, outra cidade, com tantos bairros charmosos e hotéis para todos os gostos.
Serendipity!!!
Claro que este encontro não mudou a nossa vida imediatamente, mas certamente aprofundamos nossa amizade.
Um fim de semana romântico a dois acabou se tornando um feriado divertidíssimo a quatro.
Se não estivéssemos abertos a este tipo de serendipidade, talvez nem nos encontraríamos...
Ou talvez, não teríamos nos divertido tanto!
Por isso, agradeço aos encontros, sejam eles casuais(serendipity) ou combinados.
Porque é disso que somos feitos: dos encontros que nos fazem crescer!!!
Namaste...
e significa descobrir, inventar, encontrar coisas casualmente,
que podem mudar completamente a sua vida.
Isto pode acontecer com idéias, invenções,
mas também com os encontros que denominamos coincidência,
mas que de coincidente não tem nada, porque o acaso não existe...
Peço licença para uma liberdade poética e chamarei de serendipity
o encontro entre dois amigos e seus respectivos companheiros.
Fim de semana passado, era meu aniversario e resolvi passar em Buenos Aires.
Ao chegar no hotel, vejo que o nome assinado logo acima do meu era de um grande amigo, professor de yoga, de SP...
Eu poderia ter encontrado este amigo e combinado a viagem...
Poderíamos ter nos falado pra combinarmos a cidade, o hotel, o horário, o vôo, enfim...
Mas não via esta amigo há alguns meses, desde que ele voltou da India...
E fomos cair juntos em outro país, outra cidade, com tantos bairros charmosos e hotéis para todos os gostos.
Serendipity!!!
Claro que este encontro não mudou a nossa vida imediatamente, mas certamente aprofundamos nossa amizade.
Um fim de semana romântico a dois acabou se tornando um feriado divertidíssimo a quatro.
Se não estivéssemos abertos a este tipo de serendipidade, talvez nem nos encontraríamos...
Ou talvez, não teríamos nos divertido tanto!
Por isso, agradeço aos encontros, sejam eles casuais(serendipity) ou combinados.
Porque é disso que somos feitos: dos encontros que nos fazem crescer!!!
Namaste...
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Mudar é preciso...
Vontade de mudar o cabelo,
de mudar de roupa,
de mudar de hábitos.
Mudar de cidade,
mudar de medidas,
mudar as plantas de casa.
Mudar os móveis,
mudar o cardápio,
mudar os horários.
Mudar a postura,
mudar o discurso,
mudar o roteiro.
Mudar é preciso.
Navegar é preciso.
Morrer ainda não preciso,
mas se tiver que ser,
aceito sem medo...
Viver sim
é preciso.
É precioso.
Namaste...
de mudar de roupa,
de mudar de hábitos.
Mudar de cidade,
mudar de medidas,
mudar as plantas de casa.
Mudar os móveis,
mudar o cardápio,
mudar os horários.
Mudar a postura,
mudar o discurso,
mudar o roteiro.
Mudar é preciso.
Navegar é preciso.
Morrer ainda não preciso,
mas se tiver que ser,
aceito sem medo...
Viver sim
é preciso.
É precioso.
Namaste...
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Mesa redonda sobre Yoga!!!
É com muito prazer que convido a todos vocês para mais um debate sobre Yoga aplicada ao cotidiano.
Desta vez, teremos a participação da Cris Couto, querida amiga, atriz e praticante de yoga!
A primeira palestra que fizemos, Renata, Greice e eu, foi tão legal que resolvemos repetir a dose!!!
Se puderem aparecer, ficaremos muito felizes.
Namaste...
Desta vez, teremos a participação da Cris Couto, querida amiga, atriz e praticante de yoga!
A primeira palestra que fizemos, Renata, Greice e eu, foi tão legal que resolvemos repetir a dose!!!
Se puderem aparecer, ficaremos muito felizes.
Namaste...
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Autocrítica
Fui viajar com a minha mãe para "território neutro"
pela primeira vez na minha vida.
Nós nos vemos com frequência, mas sempre em território conhecido:
a casa dela em Recife e a minha em São Paulo,
fora outros momentos idílicos em nosso paraíso,
mas ali não conta,
porque a paz reina solenemente...
Alugamos um apartamento em Paris em quatro mulheres:
minha mãe, tia, prima e eu.
Não podíamos ter ficado em lugar melhor,
o bairro era lindo, descolado,
com a maior diversidade por metro quadrado de Paris.
As pessoas alegres, leves, lindas e descontraídas,
fora a comida dos restaurantes judaicos, gregos, japoneses, indianos, árabes...
Enfim, pra quem é brasileiro, onde todo mundo tem sangue de preto, índio, europeu, judeu e árabe, estávamos no paraíso.
Tudo foi absolutamente perfeito, até o roubo que sofri no metrô,
Mas só fui entender isso depois...
Bateram a minha carteira em Paris...
Por uma questão óbvia: só andava a pé ou de metrô
e no Brasil, ando trancada em um carro...
Ali, eu não só estava exposta, como cuidando de minha mãe e tia, para que não caíssem, que não se perdessem, ou que não fossem roubadas...
Acabei me descuidando da bolsa num metrô lotado,
segurando as duas e quando cheguei em casa,
vi que estava sem carteira.
Podia ter segurado melhor a bolsa,
nem ter deixado ali documentos que eram brasileiros e desnecessários.
Aprendo que esse jeito confiante do qual sempre me orgulho, de que nada de mal vai acontecer porque se tudo é espelho, e eu não faço mal a ninguém, não roubo ninguém, nem engano ninguém, portanto nada de mal vai acontecer comigo...
Mas “existem muito mais coisas entre o céu e a terra do que pode conceber a nossa vã filosofia” e tudo que nos acontece é prasada, um presente de Deus que devemos saborear com amor.
Autocrítica: no momento que descobri o roubo,
fiquei nervosa, chorei e estressei quem estava do meu lado.
Sabedoria: respirar muito antes de reagir a algum ato inesperado...
Já aconteceu, ninguém se machucou, tudo vai se resolver...
Tudo isso eu compreendi minutos depois, mas houve o momento em que me identifiquei totalmente com o fato, a situação, a carteira, o dinheiro e os documentos, a chatice que vai ser fazer tudo de novo...
E perdi o controle dos meus atos, ou seja, fiquei nervosa.
E fui ajudada pela minha família, a qual eu deveria cuidar...
Ou seja, os papéis se invertem o tempo todo no amor,
e precisamos ter a humildade de pedir e aceitar ajuda quando precisamos.
Quando chegamos a Lisboa, pegamos os taxis que ficam na porta do aeroporto.
Como sempre, puxei assunto, falamos sobre história, contamos piadas, falamos de culinária, enfim, estava desarmada e entregue, querendo gostar da cidade...
O cara nos deixou no meio da rua, cheias de malas, dizendo que era proibido subir carro na ladeira super íngreme onde ficava o hotel, desligou o taxímetro e cobrou o dobro do que estava marcando o taxímetro.
Enfrentei, não paguei, mas me identifiquei novamente com a minha indignação e subi bufando as ladeiras até o hotel e descarreguei a raiva no porteiro que não tinha nada com isso...
Autocrítica: se estivesse calma, poderia ter anotado a placa do malandro, ter chamado a polícia e saber que aquele era um caso individual.
Não agi com discernimento. Agi pela emoção, movida pela indignação da grosseria de um malandro que certamente não era a maioria.
A má impressão durou algumas horas, e mais uma vez fui amparada e cuidada pela minha família...
Nada é pessoal. As pessoas dão o que elas podem dar naquele momento...
Não podemos esperar que as pessoas e os fatos sejam como a gente idealiza.
As coisas são como elas tem que ser, na medida exata, e tudo acontece para que aprendamos quem somos de fato quando tiramos todos os papéis que representamos.
Ainda e sempre terei muito a aprender...
Sei que estou no começo do caminho,
mas pelo menos, já dei os primeiros passos...
E quanto a ter perdido o controle da situação,
sei que me encaixo naquela categoria de yogis que praticam muito
porque precisam muuuuito praticar....
Namaste...
pela primeira vez na minha vida.
Nós nos vemos com frequência, mas sempre em território conhecido:
a casa dela em Recife e a minha em São Paulo,
fora outros momentos idílicos em nosso paraíso,
mas ali não conta,
porque a paz reina solenemente...
Alugamos um apartamento em Paris em quatro mulheres:
minha mãe, tia, prima e eu.
Não podíamos ter ficado em lugar melhor,
o bairro era lindo, descolado,
com a maior diversidade por metro quadrado de Paris.
As pessoas alegres, leves, lindas e descontraídas,
fora a comida dos restaurantes judaicos, gregos, japoneses, indianos, árabes...
Enfim, pra quem é brasileiro, onde todo mundo tem sangue de preto, índio, europeu, judeu e árabe, estávamos no paraíso.
Tudo foi absolutamente perfeito, até o roubo que sofri no metrô,
Mas só fui entender isso depois...
Bateram a minha carteira em Paris...
Por uma questão óbvia: só andava a pé ou de metrô
e no Brasil, ando trancada em um carro...
Ali, eu não só estava exposta, como cuidando de minha mãe e tia, para que não caíssem, que não se perdessem, ou que não fossem roubadas...
Acabei me descuidando da bolsa num metrô lotado,
segurando as duas e quando cheguei em casa,
vi que estava sem carteira.
Podia ter segurado melhor a bolsa,
nem ter deixado ali documentos que eram brasileiros e desnecessários.
Aprendo que esse jeito confiante do qual sempre me orgulho, de que nada de mal vai acontecer porque se tudo é espelho, e eu não faço mal a ninguém, não roubo ninguém, nem engano ninguém, portanto nada de mal vai acontecer comigo...
Mas “existem muito mais coisas entre o céu e a terra do que pode conceber a nossa vã filosofia” e tudo que nos acontece é prasada, um presente de Deus que devemos saborear com amor.
Autocrítica: no momento que descobri o roubo,
fiquei nervosa, chorei e estressei quem estava do meu lado.
Sabedoria: respirar muito antes de reagir a algum ato inesperado...
Já aconteceu, ninguém se machucou, tudo vai se resolver...
Tudo isso eu compreendi minutos depois, mas houve o momento em que me identifiquei totalmente com o fato, a situação, a carteira, o dinheiro e os documentos, a chatice que vai ser fazer tudo de novo...
E perdi o controle dos meus atos, ou seja, fiquei nervosa.
E fui ajudada pela minha família, a qual eu deveria cuidar...
Ou seja, os papéis se invertem o tempo todo no amor,
e precisamos ter a humildade de pedir e aceitar ajuda quando precisamos.
Quando chegamos a Lisboa, pegamos os taxis que ficam na porta do aeroporto.
Como sempre, puxei assunto, falamos sobre história, contamos piadas, falamos de culinária, enfim, estava desarmada e entregue, querendo gostar da cidade...
O cara nos deixou no meio da rua, cheias de malas, dizendo que era proibido subir carro na ladeira super íngreme onde ficava o hotel, desligou o taxímetro e cobrou o dobro do que estava marcando o taxímetro.
Enfrentei, não paguei, mas me identifiquei novamente com a minha indignação e subi bufando as ladeiras até o hotel e descarreguei a raiva no porteiro que não tinha nada com isso...
Autocrítica: se estivesse calma, poderia ter anotado a placa do malandro, ter chamado a polícia e saber que aquele era um caso individual.
Não agi com discernimento. Agi pela emoção, movida pela indignação da grosseria de um malandro que certamente não era a maioria.
A má impressão durou algumas horas, e mais uma vez fui amparada e cuidada pela minha família...
Nada é pessoal. As pessoas dão o que elas podem dar naquele momento...
Não podemos esperar que as pessoas e os fatos sejam como a gente idealiza.
As coisas são como elas tem que ser, na medida exata, e tudo acontece para que aprendamos quem somos de fato quando tiramos todos os papéis que representamos.
Ainda e sempre terei muito a aprender...
Sei que estou no começo do caminho,
mas pelo menos, já dei os primeiros passos...
E quanto a ter perdido o controle da situação,
sei que me encaixo naquela categoria de yogis que praticam muito
porque precisam muuuuito praticar....
Namaste...
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
CONVITE
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Impressões...
Uma visita ao Centre Georges Pompidou em Paris é obrigatória.
Além de abrigar o Museu de Arte Moderna, com exposições permanentes, tem as itinerantes que são uma preciosidade.
Agora está acontecendo uma exposição só com artistas do sexo feminino, chamada ELLES@centre Pompidou.
Ou seja, tiraram o lugar de honra sempre ocupado pelos homens e deram para as mulheres.
São cerca de 500 obras, de 200 artistas., como Frida Khalo, Louise Bourgeois, Yoko Ono, Diane Arbus, e Niki de Saint Phalle
Do Brasil, tem Ligia Clarck.
Adorei e achei super criativa e interessante a video arte de uma americana chamada Andrea Fraser. Ela faz uma crítica super bem humorada aos museus e as curadorias em geral.
Vestida como uma guia de museu, ela vai mostrando bebedores, extintores de incêndio, sofás, como se fossem obras de arte.
Mostra como os curadores estão sempre escolhendo as obras por seus próprios interesses e como a burguesia, ignorante, engole as maiores baboseiras como se fosse arte!
Gostei também de um video arte chamada Frontiere, onde a artista, Sigalit Landau usa fios de arame farpado como um bambolê e enquanto ele gira, o arame vai marcando seu corpo.
Outro video arte que me chamou atenção foi de Nikki de Saint Phale, onde ela fica atirando em pinturas para expressar a sua raiva.
Estava lá também a Sophie Calle, aquela artista que foi abandonada pelo seu amor em Tokio e criou as obras como forma de superar a perda. Chama-se Douleur Exquise.
A exposição é dividida em temas e em cada sala, um texto de escritoras como Virginia Wolf, Susan Sontag, Margerite Yourcenar para ilustrar o tema.
Gostei de uma autora que escreveu:"É impossível para mim imaginar a alma humana destituída de rebeldia. Seria como um corpo sem sangue."
E. claro, da sempre maravilhosa Virginia Wolf: " Duas coisas são indispensáveis para o ato criativo: quinhentas libras por ano e um quarto só para si..."
Concordo e assino embaixo!
Namaste...
Além de abrigar o Museu de Arte Moderna, com exposições permanentes, tem as itinerantes que são uma preciosidade.
Agora está acontecendo uma exposição só com artistas do sexo feminino, chamada ELLES@centre Pompidou.
Ou seja, tiraram o lugar de honra sempre ocupado pelos homens e deram para as mulheres.
São cerca de 500 obras, de 200 artistas., como Frida Khalo, Louise Bourgeois, Yoko Ono, Diane Arbus, e Niki de Saint Phalle
Do Brasil, tem Ligia Clarck.
Adorei e achei super criativa e interessante a video arte de uma americana chamada Andrea Fraser. Ela faz uma crítica super bem humorada aos museus e as curadorias em geral.
Vestida como uma guia de museu, ela vai mostrando bebedores, extintores de incêndio, sofás, como se fossem obras de arte.
Mostra como os curadores estão sempre escolhendo as obras por seus próprios interesses e como a burguesia, ignorante, engole as maiores baboseiras como se fosse arte!
Gostei também de um video arte chamada Frontiere, onde a artista, Sigalit Landau usa fios de arame farpado como um bambolê e enquanto ele gira, o arame vai marcando seu corpo.
Outro video arte que me chamou atenção foi de Nikki de Saint Phale, onde ela fica atirando em pinturas para expressar a sua raiva.
Estava lá também a Sophie Calle, aquela artista que foi abandonada pelo seu amor em Tokio e criou as obras como forma de superar a perda. Chama-se Douleur Exquise.
A exposição é dividida em temas e em cada sala, um texto de escritoras como Virginia Wolf, Susan Sontag, Margerite Yourcenar para ilustrar o tema.
Gostei de uma autora que escreveu:"É impossível para mim imaginar a alma humana destituída de rebeldia. Seria como um corpo sem sangue."
E. claro, da sempre maravilhosa Virginia Wolf: " Duas coisas são indispensáveis para o ato criativo: quinhentas libras por ano e um quarto só para si..."
Concordo e assino embaixo!
Namaste...
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Então eu agradeço...
Domingo, fui com minha mãe e tia em Montmartre e passamos uma dia delicioso...
Na volta, já era fim de tarde e o metrô estava lotadíssimo.
Entramos correndo num trem que já estava partindo e não tinha lugar pra elas se sentarem.
Usei os dois braços para segurá-las, num grande abraço a três.
Minha bolsa, que é um saco que uso a tiracolo, ficou meio de lado,
e na verdade, nem pensei nela.
Estava mais preocupada em proteger minha família.
Saltamos do metrô e dei por falta da minha carteira.
Constatação alguns minutos depois: fui roubada no meio da confusão...
Na carteira, todos os cartões, documentos, pen drive,
uma foto da Amma, que carrego sempre, e dinheiro...
Pelo dinheiro, nenhum problema, trabalho e ganho de novo,
os cartões, cancelei na hora
mas pelos documentos, uma grande dor de cabeça...
Na hora, raiva e sensação horrível ter sido invadida,
mas depois, agradeci...
Tudo tem uma razão.
Além do mais, "há muito mais coisas entre o céu e a terra do que pode compreender nossa vã filosofia",
como disse Shakespeare, no Hamlet,
então agradeço, agradeço e agradeço...
Pelo menos, minha família e eu não sofremos nenhum tipo de agressão.
E não desejo mal a quem me roubou.
Espero que faça bom uso do dinheiro...
Namaste...
Na volta, já era fim de tarde e o metrô estava lotadíssimo.
Entramos correndo num trem que já estava partindo e não tinha lugar pra elas se sentarem.
Usei os dois braços para segurá-las, num grande abraço a três.
Minha bolsa, que é um saco que uso a tiracolo, ficou meio de lado,
e na verdade, nem pensei nela.
Estava mais preocupada em proteger minha família.
Saltamos do metrô e dei por falta da minha carteira.
Constatação alguns minutos depois: fui roubada no meio da confusão...
Na carteira, todos os cartões, documentos, pen drive,
uma foto da Amma, que carrego sempre, e dinheiro...
Pelo dinheiro, nenhum problema, trabalho e ganho de novo,
os cartões, cancelei na hora
mas pelos documentos, uma grande dor de cabeça...
Na hora, raiva e sensação horrível ter sido invadida,
mas depois, agradeci...
Tudo tem uma razão.
Além do mais, "há muito mais coisas entre o céu e a terra do que pode compreender nossa vã filosofia",
como disse Shakespeare, no Hamlet,
então agradeço, agradeço e agradeço...
Pelo menos, minha família e eu não sofremos nenhum tipo de agressão.
E não desejo mal a quem me roubou.
Espero que faça bom uso do dinheiro...
Namaste...
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
De Paris...
Este blog está desatualizado porque estou passando férias em Paris.
Vim com minha mãe, tia e prima.
Alugamos um apartamento no Marais,
um bairro lindo e descolado, perto de tudo,
diria que é como o Soho em Nova York;
Ou Leblon, no Rio;
Ou Jardins, em São Paulo.
O Marais é conhecido como um bairro de judeus
e de gays.
Talvez essa seja a razão do bom gosto!
Os próprios franceses acham
que é o bairro mais charmoso de Paris.
Fica perto de tudo: do Louvre, do Beaubourg,
e não tem a empáfia dos bairros mais famosos,
como Saint Germain des Prés.
Aliás, desde que chegamos, fomos apenas uma vez a Saint Germain.
E o mais lindo do bairro:
a Place des Vosges.
Simplesmente incrível, tanto que foi considerada
patrimønio histórico.
Nesta praça, morou Victor Hugo.
É um quadrado perfeito, cheio de mansões ao redor.
Perfeito para deitar-se na grama, sozinho ou com amigos
e esquecer do tempo e da vida que passa voando...
Namaste...
Vim com minha mãe, tia e prima.
Alugamos um apartamento no Marais,
um bairro lindo e descolado, perto de tudo,
diria que é como o Soho em Nova York;
Ou Leblon, no Rio;
Ou Jardins, em São Paulo.
O Marais é conhecido como um bairro de judeus
e de gays.
Talvez essa seja a razão do bom gosto!
Os próprios franceses acham
que é o bairro mais charmoso de Paris.
Fica perto de tudo: do Louvre, do Beaubourg,
e não tem a empáfia dos bairros mais famosos,
como Saint Germain des Prés.
Aliás, desde que chegamos, fomos apenas uma vez a Saint Germain.
E o mais lindo do bairro:
a Place des Vosges.
Simplesmente incrível, tanto que foi considerada
patrimønio histórico.
Nesta praça, morou Victor Hugo.
É um quadrado perfeito, cheio de mansões ao redor.
Perfeito para deitar-se na grama, sozinho ou com amigos
e esquecer do tempo e da vida que passa voando...
Namaste...
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Isso também vai passar...
Uma linda história sufi:
Um rei estava fazendo um anel de brilhantes e pediu aos sábios da corte
que dissessem uma frase curta para que ele guardasse dentro do diamante
e pudesse ler em um momento de desespero.
Um sábio deu-lhe um pequeno papel,
dizendo que havia recebido de um homem santo,
mas disse ao rei que ele só poderia abrir o papel
quando estivesse em profundo desespero.
O reino foi invadido, e quando tentava fugir dos inimigos,
o rei perdeu seu cavalo e quando estava encurralado, leu a frase:
Isso também vai passar!
Imediatamente, uma paz indescritível tomou conta do rei
e ele lutou para reconquistar seu reino.
Na entrada, foi recebido pelos súditos com uma grande festa
e sentiu-se muito orgulhoso.
Enquanto sua carruagem era acompanhada por músicos
e pessoas de todos os lugares para saudar o rei,
o sábio que dera o anel, apareceu e disse que ele deveria ler a frase.
Mas, agora sou vitorioso, não estou desesperado
e não preciso ler a frase, disse o rei.
Leia a frase, pediu o sábio e o rei abriu o anel e leu:
Isso também vai passar...
O rei compreendeu que assim como os momentos ruins,
os momentos bons também passam...
E o sábio disse:
Tudo passa. Apenas você permanece.
Namaste...
Um rei estava fazendo um anel de brilhantes e pediu aos sábios da corte
que dissessem uma frase curta para que ele guardasse dentro do diamante
e pudesse ler em um momento de desespero.
Um sábio deu-lhe um pequeno papel,
dizendo que havia recebido de um homem santo,
mas disse ao rei que ele só poderia abrir o papel
quando estivesse em profundo desespero.
O reino foi invadido, e quando tentava fugir dos inimigos,
o rei perdeu seu cavalo e quando estava encurralado, leu a frase:
Isso também vai passar!
Imediatamente, uma paz indescritível tomou conta do rei
e ele lutou para reconquistar seu reino.
Na entrada, foi recebido pelos súditos com uma grande festa
e sentiu-se muito orgulhoso.
Enquanto sua carruagem era acompanhada por músicos
e pessoas de todos os lugares para saudar o rei,
o sábio que dera o anel, apareceu e disse que ele deveria ler a frase.
Mas, agora sou vitorioso, não estou desesperado
e não preciso ler a frase, disse o rei.
Leia a frase, pediu o sábio e o rei abriu o anel e leu:
Isso também vai passar...
O rei compreendeu que assim como os momentos ruins,
os momentos bons também passam...
E o sábio disse:
Tudo passa. Apenas você permanece.
Namaste...
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Sabedoria...
Ninguém sabe para onde está indo
a raça humana.
A mais alta sabedoria, então,
é saber onde você deve ir:
no sentido da perfeição.
O homem sábio busca a sabedoria;
o louco pensa que a encontrou...
(Provérbio Persa)
a raça humana.
A mais alta sabedoria, então,
é saber onde você deve ir:
no sentido da perfeição.
O homem sábio busca a sabedoria;
o louco pensa que a encontrou...
(Provérbio Persa)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Do livre arbítrio...
Muito interessante a reação das pessoas
quando digo que não quero ter filhos.
Muitos me olham com pena,
outros com cara de interrogação
e outros com uma certa indignação.
Quando descobrem que foi por escolha
e não, por falta de opção,
o espanto é ainda maior.
O corpo da mulher foi feito para procriar,
me dizem.
E eu concordo.
Mas existe o livre arbítrio.
Já plantei mais de cem árvores,
estou escrevendo meu terceiro livro...
Filhos vão ficar para a próxima vida...
Existe a vocação.
Desde pequena, já sabia...
Eu não queria...
Os casamentos vieram,
e com eles, a cobrança.
Mas eu sempre me mantive convicta.
O relógio biológico não despertou...
Domingo passado, fui tia...
Tenho irmãos bem mais novos
que me darão a chance de ter sobrinhos.
E sigo meu caminho,
sabendo que não é por não ter filhos
que ficarei sozinha.
Nós nunca estamos sós...
E o que conta pra mim
não é o fim...
é o caminho...
Namaste...
quando digo que não quero ter filhos.
Muitos me olham com pena,
outros com cara de interrogação
e outros com uma certa indignação.
Quando descobrem que foi por escolha
e não, por falta de opção,
o espanto é ainda maior.
O corpo da mulher foi feito para procriar,
me dizem.
E eu concordo.
Mas existe o livre arbítrio.
Já plantei mais de cem árvores,
estou escrevendo meu terceiro livro...
Filhos vão ficar para a próxima vida...
Existe a vocação.
Desde pequena, já sabia...
Eu não queria...
Os casamentos vieram,
e com eles, a cobrança.
Mas eu sempre me mantive convicta.
O relógio biológico não despertou...
Domingo passado, fui tia...
Tenho irmãos bem mais novos
que me darão a chance de ter sobrinhos.
E sigo meu caminho,
sabendo que não é por não ter filhos
que ficarei sozinha.
Nós nunca estamos sós...
E o que conta pra mim
não é o fim...
é o caminho...
Namaste...
terça-feira, 3 de agosto de 2010
A indústria da água...
Por favor, tire alguns minutos e veja este vídeo.
A única maneira de protestar contra empresas
que espalham o medo para vender mais
é simplesmente não consumindo seus produtos.
Ou pelo menos,
consumindo de forma consciente!!!
Namaste...
A única maneira de protestar contra empresas
que espalham o medo para vender mais
é simplesmente não consumindo seus produtos.
Ou pelo menos,
consumindo de forma consciente!!!
Namaste...
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Por amor...
Achei maravilhosa esta campanha de Florianópolis...
Desculpem a sinceridade, mas considero um absurdo comprar cachorros, quando há tantos,
tantos animais que foram abandonados por donos inconscientes e irresponsáveis...
E para quem só gosta de cão de raça, também estes estão disponíveis aos montes, castrados e vacinados.
Donos irresponsáveis abandonam goldens, labradores, pastores, etc, etc, etc...
No entanto, posso afirmar que não há raça mais inteligente e saudável do que vira lata!!!
E ao adotar um cão que foi abandonado, você terá o amigo mais fiel do mundo!
Namaste...
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Sobre a amizade...
Então a amizade tem muitos nomes,
muitos endereços,
pode estar aqui, pode estar bem longe,
com sorte, está ao nosso lado,
na nossa cama...
Pode ser frequente,
ou simplesmente saber que existe.
Pode ser filosófica, engraçada,
profunda, poética, desregrada,
mas uma coisa é única:
a amizade é calma!
Amizade tem tempo...
Pode esperar...
Pode ser repentina,
pode ser construída,
algumas são muito antigas,
parece que de outras vidas
e reconhecemos imediatamente.
Outras vem dos primórdios,
ocupam lugar de família...
Outras chegam devagar,
e se fortalecem na intimidade.
Algumas podem sofrer atritos,
até distanciamento.
Amizade permite distância
porque é eterna.
Não existe ex-amigo.
Existe amigo que se deu um tempo...
Namaste...
muitos endereços,
pode estar aqui, pode estar bem longe,
com sorte, está ao nosso lado,
na nossa cama...
Pode ser frequente,
ou simplesmente saber que existe.
Pode ser filosófica, engraçada,
profunda, poética, desregrada,
mas uma coisa é única:
a amizade é calma!
Amizade tem tempo...
Pode esperar...
Pode ser repentina,
pode ser construída,
algumas são muito antigas,
parece que de outras vidas
e reconhecemos imediatamente.
Outras vem dos primórdios,
ocupam lugar de família...
Outras chegam devagar,
e se fortalecem na intimidade.
Algumas podem sofrer atritos,
até distanciamento.
Amizade permite distância
porque é eterna.
Não existe ex-amigo.
Existe amigo que se deu um tempo...
Namaste...
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Tragédia e catarse...
Interessante como a tragédia do vizinho traz algo de catártico na sociedade.
Parece que ao saber da maldade alheia,
nos redimimos de nossos pequenos atos violentos e reativos.
Quando este vizinho é famoso então,
a catarse é ainda maior porque revela que o sucesso pode ser uma condenação.
Ainda mais o sucesso a curtíssimo prazo,
que a mídia celebra como se tivesse a importância de uma nova descoberta da ciência.
Aliás, é muito triste e curioso que para as descobertas da ciência,
não se dê tanta cobertura por parte da mídia.
Não se faz reality science...
Pelo contrário, passa despercebido com uma notinha no canto do jornal, ou da internet.
Mas a desgraça alheia tem espaço garantido nos jornais,
internet, noticiários e até em programas de auditório.
Como se dissesse: "Se você quer ser famoso, mate alguém! De preferência, alguém parte da sua familia!"
Sim, foi bestial o que este jogador fez ou mandou fazer.
Mas é bestial também que este vire o assunto mais falado da mídia.
Precisamos repensar o que estamos deixando entrar em nossos sentidos...
Precisamos cuidar primeiro da poluição interior...
Namaste...
Parece que ao saber da maldade alheia,
nos redimimos de nossos pequenos atos violentos e reativos.
Quando este vizinho é famoso então,
a catarse é ainda maior porque revela que o sucesso pode ser uma condenação.
Ainda mais o sucesso a curtíssimo prazo,
que a mídia celebra como se tivesse a importância de uma nova descoberta da ciência.
Aliás, é muito triste e curioso que para as descobertas da ciência,
não se dê tanta cobertura por parte da mídia.
Não se faz reality science...
Pelo contrário, passa despercebido com uma notinha no canto do jornal, ou da internet.
Mas a desgraça alheia tem espaço garantido nos jornais,
internet, noticiários e até em programas de auditório.
Como se dissesse: "Se você quer ser famoso, mate alguém! De preferência, alguém parte da sua familia!"
Sim, foi bestial o que este jogador fez ou mandou fazer.
Mas é bestial também que este vire o assunto mais falado da mídia.
Precisamos repensar o que estamos deixando entrar em nossos sentidos...
Precisamos cuidar primeiro da poluição interior...
Namaste...
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Limpando a poluição interior...
A poluição do planeta
é apenas um reflexo externo de uma poluição interior psíquica
gerada por milhões de indivíduos inconscientes
sem a menor responsabilidade pelos espaços
que trazem dentro de si.
Você está poluindo o mundo ou limpando a sujeira?
Você é responsável por seu espaço interior, d
a mesma forma que é responsável pelo planeta.
Assim no interior, assim no exterior:
Se os seres humanos limparem a poluição interior,
deixarão então de criar a poluição externa.
Eckhart Tole
é apenas um reflexo externo de uma poluição interior psíquica
gerada por milhões de indivíduos inconscientes
sem a menor responsabilidade pelos espaços
que trazem dentro de si.
Você está poluindo o mundo ou limpando a sujeira?
Você é responsável por seu espaço interior, d
a mesma forma que é responsável pelo planeta.
Assim no interior, assim no exterior:
Se os seres humanos limparem a poluição interior,
deixarão então de criar a poluição externa.
Eckhart Tole
quinta-feira, 8 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Os amigos e as sementes
Os amigos são como sementes:
plenos de potenciais de vir a ser.
Quando conhecemos alguém que nos atrai instantaneamente,
é como uma chuva que cai para germinar a semente.
Quando o primeiro encontro já se parece com celebração
e comemora-se o reencontro!
Alguns amigos nos fazem lembrar quem verdadeiramente somos
e com eles, nos sentimos em casa...
Assim, vamos plantando amigos pela vida
como quem planta sementes,
regando todos os dias,
adubando, cultivando
e desfrutando o sabor dos frutos que nascem...
Tenho me sentindo assim,
plantando, regando e cultivando amigos...
Namaste...
plenos de potenciais de vir a ser.
Quando conhecemos alguém que nos atrai instantaneamente,
é como uma chuva que cai para germinar a semente.
Quando o primeiro encontro já se parece com celebração
e comemora-se o reencontro!
Alguns amigos nos fazem lembrar quem verdadeiramente somos
e com eles, nos sentimos em casa...
Assim, vamos plantando amigos pela vida
como quem planta sementes,
regando todos os dias,
adubando, cultivando
e desfrutando o sabor dos frutos que nascem...
Tenho me sentindo assim,
plantando, regando e cultivando amigos...
Namaste...
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Mas somos oceano...
O que faz com que uma pessoa buzine, xingue, ameace e provoque outra pessoa as 7hs da manhã???
O que os carros acabaram fazendo com a gente???
Pessoas trancadas em seus cada vez mais escuros carros,
dentre as quais eu me incluo,
usam a caixa de ferro como armadura e saem por aí,
empunhando suas armas em forma de jipes,
sedans, ônibus, vans e motos
como se estivessem no meio de uma guerra!
E só podem estar...
Guerra consigo mesmo.
Guerra resultante da ignorância espiritual
que nos faz ver o mundo de forma dual:
eu e o outro; o mundo e eu.
Portanto, todos querem me pegar
e antes que me peguem, eu avanço.
Porque estas pessoas só podem estar correndo de alguém...
Ou então, correndo de si mesmos,
correndo do sentimento de inferioridade
que vem porque percebemos o mundo de forma equivocada.
Não conseguimos, de dentro de nossos carros,
enxergar que tudo é um.
Estamos em forma de ondas,
mas somos todos oceano...
Namaste...
O que os carros acabaram fazendo com a gente???
Pessoas trancadas em seus cada vez mais escuros carros,
dentre as quais eu me incluo,
usam a caixa de ferro como armadura e saem por aí,
empunhando suas armas em forma de jipes,
sedans, ônibus, vans e motos
como se estivessem no meio de uma guerra!
E só podem estar...
Guerra consigo mesmo.
Guerra resultante da ignorância espiritual
que nos faz ver o mundo de forma dual:
eu e o outro; o mundo e eu.
Portanto, todos querem me pegar
e antes que me peguem, eu avanço.
Porque estas pessoas só podem estar correndo de alguém...
Ou então, correndo de si mesmos,
correndo do sentimento de inferioridade
que vem porque percebemos o mundo de forma equivocada.
Não conseguimos, de dentro de nossos carros,
enxergar que tudo é um.
Estamos em forma de ondas,
mas somos todos oceano...
Namaste...
terça-feira, 29 de junho de 2010
Somos iguais...
Não seja orgulhoso,
pouco importa a altura
da posição que vier a ocupar na vida.
Em você, em mim e
em todas as outras pessoas
vive o mesmo Deus,
a mesma força de vida;
você me olha
de cima para baixo
em vão;
nós somos seres iguais.
(Sabedoria hindu)
pouco importa a altura
da posição que vier a ocupar na vida.
Em você, em mim e
em todas as outras pessoas
vive o mesmo Deus,
a mesma força de vida;
você me olha
de cima para baixo
em vão;
nós somos seres iguais.
(Sabedoria hindu)
domingo, 27 de junho de 2010
Das raízes...
Foi só pegar a estrada
e todo mal estar ficou nas Marginais
e nas águas sujas do rio que corta a cidade que escolhi para morar.
Sim, porque poderia estar em qualquer outro lugar do mundo.
Mas foi ali que finquei minhas primeiras raízes,
numa cidade sem horizonte, logo eu que nasci no mar...
Como se não bastasse, as raízes estenderam-se serra abaixo,
ali, no caminho entre a montanha e o mar,
e que raízes profundas...
Tão profundas como as árvores centenárias
que beiram o riacho que corta o lugar que escolhi
para chamar de refúgio, santuário, minha casa, nosso sítio.
Depois das raízes que já existiam no lugar,
vieram as raízes de pedra, pilares bem fincados em construções sólidas,
de uma morada para se ficar até o fim...
Logo eu, que sempre detestei raízes...
Me pego este fim de semana de lua cheia nutrindo...
Nutrindo plantas, cachorras, galinhas e pessoas...
E o mais surpreendente:
adorando!!!
e todo mal estar ficou nas Marginais
e nas águas sujas do rio que corta a cidade que escolhi para morar.
Sim, porque poderia estar em qualquer outro lugar do mundo.
Mas foi ali que finquei minhas primeiras raízes,
numa cidade sem horizonte, logo eu que nasci no mar...
Como se não bastasse, as raízes estenderam-se serra abaixo,
ali, no caminho entre a montanha e o mar,
e que raízes profundas...
Tão profundas como as árvores centenárias
que beiram o riacho que corta o lugar que escolhi
para chamar de refúgio, santuário, minha casa, nosso sítio.
Depois das raízes que já existiam no lugar,
vieram as raízes de pedra, pilares bem fincados em construções sólidas,
de uma morada para se ficar até o fim...
Logo eu, que sempre detestei raízes...
Me pego este fim de semana de lua cheia nutrindo...
Nutrindo plantas, cachorras, galinhas e pessoas...
E o mais surpreendente:
adorando!!!
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Sabedoria...
"Que eu tenha serenidade
para aceitar com amor
o que eu não posso mudar
e força para mudar
o que eu posso mudar.
Eu não posso mudar o passado
porque já é passado.
Mas posso mudar minha atitude,
minha compreensão.
Posso mudar a maneira
como me relaciono com os outros.
Que eu tenha sensibilidade
e sabedoria
para saber a diferença entre
o que eu posso
e o que não posso mudar."
Swami Dayananda
para aceitar com amor
o que eu não posso mudar
e força para mudar
o que eu posso mudar.
Eu não posso mudar o passado
porque já é passado.
Mas posso mudar minha atitude,
minha compreensão.
Posso mudar a maneira
como me relaciono com os outros.
Que eu tenha sensibilidade
e sabedoria
para saber a diferença entre
o que eu posso
e o que não posso mudar."
Swami Dayananda
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Um dia eu chego lá...
Precisamos saber que os problemas não são nossos
e sim, dos papéis que representamos na vida...
E são tantos os papéis
e tantas as identificações...
Quando me dispo deles,
camada por camada,
como se estivesse descascando uma cebola,
aparece uma presença silenciosa e calma
que tudo vê,
mas não se abala...
O corpo sofre de fase oral mal resolvida,
compulsão por mastigar coisas crocantes,
sede constante,
carências ancestrais,
unhas roídas desde sempre,
e tantas coisas mais...
E a presença ali...
Calma, consciente, plena!!!
Um dia eu chego lá...
Namaste...
e sim, dos papéis que representamos na vida...
E são tantos os papéis
e tantas as identificações...
Quando me dispo deles,
camada por camada,
como se estivesse descascando uma cebola,
aparece uma presença silenciosa e calma
que tudo vê,
mas não se abala...
O corpo sofre de fase oral mal resolvida,
compulsão por mastigar coisas crocantes,
sede constante,
carências ancestrais,
unhas roídas desde sempre,
e tantas coisas mais...
E a presença ali...
Calma, consciente, plena!!!
Um dia eu chego lá...
Namaste...
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Andar para lugar nenhum...
Hoje de manhã, o sol ainda estava despontando
por trás dos prédios da avenida mais próspera e conhecida da cidade em que moro
e eu estava caminhando num bosque de eucaliptos
e ouvindo passarinhos misturados a buzinas no parque perto de casa...
Definitivamente não consigo me exercitar em uma sala fechada.
Pior, não consigo andar em uma esteira que anda por mim.
Pior ainda: que não vai a lugar algum.
E com uma televisão na frente,
cujos canais eu não posso trocar!!!
E uma música alta ao mesmo tempo, e que eu também não escolhi...
Outra coisa grave das academias:
os perfumes fortes que as pessoas colocam...
Na última vez, eu me vi andando pra lugar nenhum,
vendo um programa dublado na TV
ouvindo música de rave
e com uma mulher ao meu lado com um perfume fortíssimo!!!
Nunca mais fui.
Foi a desculpa perfeita!
Aquele lugar não é para mim...
por trás dos prédios da avenida mais próspera e conhecida da cidade em que moro
e eu estava caminhando num bosque de eucaliptos
e ouvindo passarinhos misturados a buzinas no parque perto de casa...
Definitivamente não consigo me exercitar em uma sala fechada.
Pior, não consigo andar em uma esteira que anda por mim.
Pior ainda: que não vai a lugar algum.
E com uma televisão na frente,
cujos canais eu não posso trocar!!!
E uma música alta ao mesmo tempo, e que eu também não escolhi...
Outra coisa grave das academias:
os perfumes fortes que as pessoas colocam...
Na última vez, eu me vi andando pra lugar nenhum,
vendo um programa dublado na TV
ouvindo música de rave
e com uma mulher ao meu lado com um perfume fortíssimo!!!
Nunca mais fui.
Foi a desculpa perfeita!
Aquele lugar não é para mim...
terça-feira, 8 de junho de 2010
Prefiro ser...
Preciso fazer uma série de coisas que deveriam ser feitas anualmente
e não tenho a menor vontade...
Adio o máximo que posso
algumas vezes, cometo desobediência civil,
ignoro contas, prazos, regras
e quase sempre me arrependo...
Moro num país cuja burocracia faz jus
as piadas sobre nossos colonizadores...
Sei que deveres de cidadania devem ser feitos,
mas como são estafantes, desgastantes, insalubres até...
Tanto tempo gasto em filas, formulários e trânsito
que poderiam ser usados em poesia, leituras, descanso,
contemplação, meditação...
Muitas vezes agradeço um dia de chuva e frio
porque assim não tenho obrigação de sair e "fazer coisas".
Outras tantas, fico de TPM mais de uma vez por mês
pra poder ficar em silêncio, pra cozinhar o dia inteiro,
pra estudar, para fazer minha prática sem ter que sair correndo de casa...
Porque se a gente está bem, ter que sair,
fazer, acontecer, participar...
Ultimamente, tenho preferido apenas ser...
e não tenho a menor vontade...
Adio o máximo que posso
algumas vezes, cometo desobediência civil,
ignoro contas, prazos, regras
e quase sempre me arrependo...
Moro num país cuja burocracia faz jus
as piadas sobre nossos colonizadores...
Sei que deveres de cidadania devem ser feitos,
mas como são estafantes, desgastantes, insalubres até...
Tanto tempo gasto em filas, formulários e trânsito
que poderiam ser usados em poesia, leituras, descanso,
contemplação, meditação...
Muitas vezes agradeço um dia de chuva e frio
porque assim não tenho obrigação de sair e "fazer coisas".
Outras tantas, fico de TPM mais de uma vez por mês
pra poder ficar em silêncio, pra cozinhar o dia inteiro,
pra estudar, para fazer minha prática sem ter que sair correndo de casa...
Porque se a gente está bem, ter que sair,
fazer, acontecer, participar...
Ultimamente, tenho preferido apenas ser...
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Pensamento...
Só quando a verdade foi adquirida
por seu próprio pensamento,
através dos esforços de seu intelecto,
ela se torna membro de seu próprio corpo,
e só essa verdade realmente nos pertence.
(Schopenhauer)
por seu próprio pensamento,
através dos esforços de seu intelecto,
ela se torna membro de seu próprio corpo,
e só essa verdade realmente nos pertence.
(Schopenhauer)
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Entrega...
Quando nos libertamos dos papéis que representamos,
aparece quem somos.
E somos pura plenitude.
Só temos que nos entregar...
Thanks to Pati Sampaio que me mostrou isto...
aparece quem somos.
E somos pura plenitude.
Só temos que nos entregar...
Thanks to Pati Sampaio que me mostrou isto...
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Retiro de Yoga e Ayurveda
É com muita alegria
que os convido
para um retiro muito especial,
onde sou professora convidada.
Renata Mendes é uma ótima professora,
com formação em Hatha Yoga e Ayurveda.
Acaba de voltar da India,
onde passou dois meses estudando.
Além de uma grande amiga,
praticamos e estudamos com os mesmos professores.
O encontro será nos dias 11, 12 e 13 de junho,
em Maresias, litoral de São Paulo.
Informações: www.casamoksha.com.br
que os convido
para um retiro muito especial,
onde sou professora convidada.
Renata Mendes é uma ótima professora,
com formação em Hatha Yoga e Ayurveda.
Acaba de voltar da India,
onde passou dois meses estudando.
Além de uma grande amiga,
praticamos e estudamos com os mesmos professores.
O encontro será nos dias 11, 12 e 13 de junho,
em Maresias, litoral de São Paulo.
Informações: www.casamoksha.com.br
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Dos presentes
Muitas vezes recebemos presentes inesperados.
Pode ser um sorriso, uma música, um abraço,
uma voz, uma telefonema, um carinho...
Ontem recebi um arco íris de presente...
E o melhor: estava presente
no momento presente.
Caminhava pela praia de Boa Viagem
por volta das quatro da tarde
quando vi um arco íris
perfeito, daqueles com começo,
meio e fim,
assim,
de presente pra gente no mar...
E muita gente nem via...
continuava a andar...
Parei com os pés na água
e rezei...
Uma reza diferente
porque não consegui pedir nada...
Apenas agradeci, agradeci, agradeci...
Chorava e ria,
gritava, mas ninguém me ouvia...
Essa reza foi diferente...
Foi de pura gratidão...
Pode ser um sorriso, uma música, um abraço,
uma voz, uma telefonema, um carinho...
Ontem recebi um arco íris de presente...
E o melhor: estava presente
no momento presente.
Caminhava pela praia de Boa Viagem
por volta das quatro da tarde
quando vi um arco íris
perfeito, daqueles com começo,
meio e fim,
assim,
de presente pra gente no mar...
E muita gente nem via...
continuava a andar...
Parei com os pés na água
e rezei...
Uma reza diferente
porque não consegui pedir nada...
Apenas agradeci, agradeci, agradeci...
Chorava e ria,
gritava, mas ninguém me ouvia...
Essa reza foi diferente...
Foi de pura gratidão...
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Naturalmente Chef
Teaser de um programa que estou dirigindo e que está em fase de captação de patrocínio.
O programa se chama NATURALMENTE CHEF.
O nome é uma homenagem ao chef
que me inspirou a criar este programa: Augusto Pinto,
um grande amigo que se tornou chef por pura vocação
e escolheu a culinária vegetariana por pura convicção,
por acreditar que podemos nos alimentar bem
sem causar violência aos animais nem danos ao meio ambiente.
Somos amigos há muitos anos,
nos conhecemos fazendo teatro
e ele sempre foi um produtor criativo,
inteligente e divertido.
Atributos que foram com ele
para a cozinha do Goa Vegetariano
e agora do YAM, sua nova cozinha.
Apresento a vocês em primeira mão
um clip deste programa, com fotografia de Vadico Oliveira
e produção da Sardinha Filmes!
Se quiser entrar em contato, mande e-mail para:
ana@sardinhaproducoes.com.br
dani@sardinhaproducoes.com.br
Divirtam-se!!!
O programa se chama NATURALMENTE CHEF.
O nome é uma homenagem ao chef
que me inspirou a criar este programa: Augusto Pinto,
um grande amigo que se tornou chef por pura vocação
e escolheu a culinária vegetariana por pura convicção,
por acreditar que podemos nos alimentar bem
sem causar violência aos animais nem danos ao meio ambiente.
Somos amigos há muitos anos,
nos conhecemos fazendo teatro
e ele sempre foi um produtor criativo,
inteligente e divertido.
Atributos que foram com ele
para a cozinha do Goa Vegetariano
e agora do YAM, sua nova cozinha.
Apresento a vocês em primeira mão
um clip deste programa, com fotografia de Vadico Oliveira
e produção da Sardinha Filmes!
Se quiser entrar em contato, mande e-mail para:
ana@sardinhaproducoes.com.br
dani@sardinhaproducoes.com.br
Divirtam-se!!!
quinta-feira, 6 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Confort food...
Queria fazer falafel e não tinha grão de bico. Improvisei com feijão fradinho. Cozinhei, depois bati no mixer o feijão, cebola, salsinha, e temperos moídos. Fiz as bolinhas e coloquei no forno porque não gosto de frituras.
Pra fazer a salada de cuscus é só hidrata-lo com água quente e depois colocar cebola, tomate e pepino picadinhos.
Tempera com azeite, pimenta e sal.
O molho do falafel é de tahine diluído em água +azeite, limão e sal.
A slada verde fiz com tudo que achei na geladeira e piquei.
Simples, leve e gostoso...
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Quem somos?
"Quando compreendemos quem somos
independente dos papéis que representamos
nos desvencilhamos dos problemas inerentes
a esses papéis.
Objetivamente falando,
nós não temos problemas
que sejam realmente nossos.
Os problemas são
dos papéis que representamos".
Swami Dayananda
independente dos papéis que representamos
nos desvencilhamos dos problemas inerentes
a esses papéis.
Objetivamente falando,
nós não temos problemas
que sejam realmente nossos.
Os problemas são
dos papéis que representamos".
Swami Dayananda
terça-feira, 27 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
O primeiro vira lata...
Ontem soube de uma cadela que foi encontrada num terreno baldio,
morrendo de medo, de frio e de fome...
Soube que há inúmeros casos de gente
que abandona seus cachorros nas ruas,
nos parques, em pets, em postes,
hotéis,na estrada...
Penso em como estas pessoas devem ter problemas sérios de consciência...
Porque ninguém que faz isso pode conseguir dormir em paz...
Principalmente pensando que aquele ser é totalmente dependente e devotado a você...
Pessoas que resgatam cães relatam
que eles ficam totalmente deprimidos,
muitas vezes, esperam por dias no mesmo lugar onde foram deixados,
e se recusam a comer...
Onde fica o dharma nisso tudo?
Quando fazemos uma escolha,
principalmente quando envolve a vida de outros,
devemos saber que somos responsáveis
por aqueles que escolhemos cuidar...
É totalmente legítimo, por motivos de mudança de vida,
sermos obrigados a doar nossos pets.
Afinal, tem situações na vida da gente em que não cabe um animal.
Neste caso, podemos procurar centros de adoção,
ONGs, amigos,
sempre vai haver um jeito de garantir um local seguro,
companhia e alimento pro seu cão...
Mas abandonar???
Virar as costas e sair andando???
E o dharma???
Por causa de atitudes assim,
há lindos e dóceis bichinhos em vários centros de adoção
a espera de um lar...
Quando resolver adotar um,
pense muito bem em como será daqui a dez anos,
que é mais ou menos o tempo
que ele vai viver...
E antes de comprar cachorro de raça
com pedigree e coisas mais,
dê uma passada num abrigo de animais.
Tem de todas as raças e não raças
lindos, jovens e velhos,
vacinados e castrados,
e, certamente muito mais gratos
do que os que nunca passaram por um abandono ...
Depois do primeiro vira lata,
mais vira latas!!!
Esta é a minha experiência...
Namaste...
morrendo de medo, de frio e de fome...
Soube que há inúmeros casos de gente
que abandona seus cachorros nas ruas,
nos parques, em pets, em postes,
hotéis,na estrada...
Penso em como estas pessoas devem ter problemas sérios de consciência...
Porque ninguém que faz isso pode conseguir dormir em paz...
Principalmente pensando que aquele ser é totalmente dependente e devotado a você...
Pessoas que resgatam cães relatam
que eles ficam totalmente deprimidos,
muitas vezes, esperam por dias no mesmo lugar onde foram deixados,
e se recusam a comer...
Onde fica o dharma nisso tudo?
Quando fazemos uma escolha,
principalmente quando envolve a vida de outros,
devemos saber que somos responsáveis
por aqueles que escolhemos cuidar...
É totalmente legítimo, por motivos de mudança de vida,
sermos obrigados a doar nossos pets.
Afinal, tem situações na vida da gente em que não cabe um animal.
Neste caso, podemos procurar centros de adoção,
ONGs, amigos,
sempre vai haver um jeito de garantir um local seguro,
companhia e alimento pro seu cão...
Mas abandonar???
Virar as costas e sair andando???
E o dharma???
Por causa de atitudes assim,
há lindos e dóceis bichinhos em vários centros de adoção
a espera de um lar...
Quando resolver adotar um,
pense muito bem em como será daqui a dez anos,
que é mais ou menos o tempo
que ele vai viver...
E antes de comprar cachorro de raça
com pedigree e coisas mais,
dê uma passada num abrigo de animais.
Tem de todas as raças e não raças
lindos, jovens e velhos,
vacinados e castrados,
e, certamente muito mais gratos
do que os que nunca passaram por um abandono ...
Depois do primeiro vira lata,
mais vira latas!!!
Esta é a minha experiência...
Namaste...
sexta-feira, 23 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Atma
"Atma não se liberta.
Atma já é livre.
A pessoa precisa se livrar
da idéia de que precisa
se libertar,
pois já é livre..."
Atma já é livre.
A pessoa precisa se livrar
da idéia de que precisa
se libertar,
pois já é livre..."
terça-feira, 20 de abril de 2010
Dharma...
Hoje estava preparada para dar uma aula de yoga bem técnica,
de alinhamento, uma aula de sattva yoga,
método que gosto muito e sempre utilizo
em minhas aulas e práticas pessoais.
Todos os alunos deitados, respirando...
E entra uma aluna falando que outra aluna
tinha levado uma pancada de um carro
ao atravessar a rua e estava chorando lá fora...
Instantaneamente, o foco da aula mudou!
Tinha que mudar!
Estamos ali para servir aos alunos,
que sairam do conforto de suas casas para praticarem conosco...
Acalmei a aluna que, depois conseguiu entrar na sala
e todos se sentaram em postura de meditação.
A aula que deveria ser de alinhamento
transformou-se em uma aula de yogaterapia,
respiração e relaxamento...
Fiz o que deveria ter feito.
Cumpri meu dharma....
E espero que tenha ajudado a minha aluna...
Namaste...
de alinhamento, uma aula de sattva yoga,
método que gosto muito e sempre utilizo
em minhas aulas e práticas pessoais.
Todos os alunos deitados, respirando...
E entra uma aluna falando que outra aluna
tinha levado uma pancada de um carro
ao atravessar a rua e estava chorando lá fora...
Instantaneamente, o foco da aula mudou!
Tinha que mudar!
Estamos ali para servir aos alunos,
que sairam do conforto de suas casas para praticarem conosco...
Acalmei a aluna que, depois conseguiu entrar na sala
e todos se sentaram em postura de meditação.
A aula que deveria ser de alinhamento
transformou-se em uma aula de yogaterapia,
respiração e relaxamento...
Fiz o que deveria ter feito.
Cumpri meu dharma....
E espero que tenha ajudado a minha aluna...
Namaste...
KRÍSIS
KRÍSIS: vácuo desorientador,
que se estabelece
quando os critérios
que orientam o juízo
por alguma calamidade histórica,
política ou natural,
se vêem suspensos,
abolidos e anulados.
que se estabelece
quando os critérios
que orientam o juízo
por alguma calamidade histórica,
política ou natural,
se vêem suspensos,
abolidos e anulados.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Amizade...
Hoje duas amigas vieram me visitar...
Amigas de quando eu tinha 12 anos...
Delicia de encontro.
Somos as mesmas e não somos...
Somos as mesmas porque nos reconhecemos,
lembramos e nos emocionamos
com pessoas e casos há tantos anos...
Não somos as mesmas
porque crescemos, aprendemos, mudamos tanto...
e que bom que mudamos...
Seguimos o fluxo...
Somos as mesmas
porque apesar do tempo
nossa entrega não mudou...
Não somos mais as mesmas
porque cada uma seguiu sua direção
e viveu coisas tão diferentes...
Agradeço
por me trazerem de volta lembranças
impagáveis
e nos agradeço por respeitarmos
nossas diferenças
apesar de tudo,
apesar do tempo,
apesar da saudade...
Namaste...
Amigas de quando eu tinha 12 anos...
Delicia de encontro.
Somos as mesmas e não somos...
Somos as mesmas porque nos reconhecemos,
lembramos e nos emocionamos
com pessoas e casos há tantos anos...
Não somos as mesmas
porque crescemos, aprendemos, mudamos tanto...
e que bom que mudamos...
Seguimos o fluxo...
Somos as mesmas
porque apesar do tempo
nossa entrega não mudou...
Não somos mais as mesmas
porque cada uma seguiu sua direção
e viveu coisas tão diferentes...
Agradeço
por me trazerem de volta lembranças
impagáveis
e nos agradeço por respeitarmos
nossas diferenças
apesar de tudo,
apesar do tempo,
apesar da saudade...
Namaste...
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Banalização
O comentário da minha amiga Renata sobre o post anterior
me inspirou a postar
e refletir um pouco mais sobre a banalização
que a TV e o cinema fazem da violência...
E pior: a TV torna herói até os delinquentes
porque os expõe de uma forma que pode até inspirar um garoto
a fazer o mesmo:
"Se ele vira manchete em horário nobre e capa de revista,
também quero virar"...
E aí se repetem cada vez mais os sequestros e assassinatos
que se tornam reality shows...
Tudo isso porque vende mais, dá mais ibope...
Fora os filmes que, praticamente, ensinam técinicas de terrorismo
das mais avançadas.
Tudo isso pra que?
Pra justificar a fabricação cada vez maior de armas e arsenais nucleares???
Para nos defender do "bandido"???
O bandido que foi fabricado pela própria mídia???
Por que não dar mais espaço para discussão de idéias
e programas educativos???
Perguntas que não calam nunca...
Por que???
me inspirou a postar
e refletir um pouco mais sobre a banalização
que a TV e o cinema fazem da violência...
E pior: a TV torna herói até os delinquentes
porque os expõe de uma forma que pode até inspirar um garoto
a fazer o mesmo:
"Se ele vira manchete em horário nobre e capa de revista,
também quero virar"...
E aí se repetem cada vez mais os sequestros e assassinatos
que se tornam reality shows...
Tudo isso porque vende mais, dá mais ibope...
Fora os filmes que, praticamente, ensinam técinicas de terrorismo
das mais avançadas.
Tudo isso pra que?
Pra justificar a fabricação cada vez maior de armas e arsenais nucleares???
Para nos defender do "bandido"???
O bandido que foi fabricado pela própria mídia???
Por que não dar mais espaço para discussão de idéias
e programas educativos???
Perguntas que não calam nunca...
Por que???
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Lucidez
Segue parte de um texto enviado por e-mail pela minha mãe e que resolvi postar aqui porque considero que toca num ponto muito importante: a mídia, no caso a Globo, costuma transformar em celebridades pessoas que não tem absolutamente NADA a dizer, nenhum talento, nenhum conhecimento. Acho cruel o quanto se arrecada a cada "paredão", dinheiro este que deveria ir para creches, escolas, hospitais, moradias, etc,etc,etc...
Proponho uma reflexão.
Namaste...
"A Vergonha" - crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o BBB
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB),
produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos
chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma
síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil
encontrar as
palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta
inteligência.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor
como
Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se
submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que
recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda
do
humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu
gostaria de
perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de
valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro
repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e
meio
de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os
de
heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros,
profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os
professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores
incansáveis
que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação,
competência e amor e quase sempre são mal remunerados...
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida
por dia
e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo
santo
dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas
porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs,
voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes,
doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda
Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas
contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado
em
outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não
acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos
telespectadores, nem
aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o
incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos
como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a
comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que,
ao
final do programa, o "escolhido" receba um milhão e meio de reais. E ai
vem
algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o
comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio
Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas
ligarem
a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo
e a
Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou
repetir:
oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse
dedicada a
programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de
muitos
brasileiros?
(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000
computadores!)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e
indignação,
por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário
Quintana
ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... ,
ouvir
boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um
amigo... ,
visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar...
ou
simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de
dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi
construída nossa sociedade.
Proponho uma reflexão.
Namaste...
"A Vergonha" - crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o BBB
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB),
produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos
chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma
síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil
encontrar as
palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta
inteligência.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor
como
Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se
submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que
recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda
do
humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu
gostaria de
perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de
valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro
repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e
meio
de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os
de
heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros,
profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os
professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores
incansáveis
que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação,
competência e amor e quase sempre são mal remunerados...
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida
por dia
e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo
santo
dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas
porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs,
voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes,
doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda
Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas
contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado
em
outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não
acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos
telespectadores, nem
aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o
incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos
como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a
comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que,
ao
final do programa, o "escolhido" receba um milhão e meio de reais. E ai
vem
algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o
comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio
Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas
ligarem
a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo
e a
Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou
repetir:
oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse
dedicada a
programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de
muitos
brasileiros?
(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000
computadores!)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e
indignação,
por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário
Quintana
ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... ,
ouvir
boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um
amigo... ,
visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar...
ou
simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de
dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi
construída nossa sociedade.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Food Revolution
O chef Jamie Oliver está fazendo um projeto/manifesto
a favor de uma revolução completa na forma de alimentação.
Conheço o livro "A Revolução na Cozinha"
e já dei alguns de presente porque aprendi muito com ele
e considero fundamental sua proposta:
trocar a comida industrializada
por outra mais simples, natural e caseira.
No livro, ele ensina várias pessoas que nunca cozinharam na vida
a prepararem pratos simples, nutritivos, saborosos,
e mais baratos do que alimentos processados.
Os depoimentos dos aprendizes mostram
que isso mudou suas vidas.
Nas primeiras páginas,
ele pede que tenhamos um compromisso, um pacto:
ensinar para outras quatro pessoas,
e que elas ensinem para outras quatro e assim por diante.
A idéia surgiu quando ele constatou que as escolas dos EUA e da Inglaterra
serviam uma merenda absolutamente calórica e sem nutrientes aos alunos.
O livro virou um programa de televisão muito interessante
que mostra o quanto os americanos foram resistentes
a este inglês que acha que pode salvar o mundo...
E eu acredito que pode!!!
Pelo menos, ele faz a parte dele....
Namaste...
a favor de uma revolução completa na forma de alimentação.
Conheço o livro "A Revolução na Cozinha"
e já dei alguns de presente porque aprendi muito com ele
e considero fundamental sua proposta:
trocar a comida industrializada
por outra mais simples, natural e caseira.
No livro, ele ensina várias pessoas que nunca cozinharam na vida
a prepararem pratos simples, nutritivos, saborosos,
e mais baratos do que alimentos processados.
Os depoimentos dos aprendizes mostram
que isso mudou suas vidas.
Nas primeiras páginas,
ele pede que tenhamos um compromisso, um pacto:
ensinar para outras quatro pessoas,
e que elas ensinem para outras quatro e assim por diante.
A idéia surgiu quando ele constatou que as escolas dos EUA e da Inglaterra
serviam uma merenda absolutamente calórica e sem nutrientes aos alunos.
O livro virou um programa de televisão muito interessante
que mostra o quanto os americanos foram resistentes
a este inglês que acha que pode salvar o mundo...
E eu acredito que pode!!!
Pelo menos, ele faz a parte dele....
Namaste...
sexta-feira, 9 de abril de 2010
We are the ocean!
terça-feira, 6 de abril de 2010
Lição da chuva
Chove muito hoje aqui em São Paulo e no Rio...
Por lá, as coisas estão bem mais feias do que aqui...
Até pela geografia da cidade, entre morros, mar e lagoa,
sem falar na ameaça diária de guerra civil...
Hoje a ordem é não sair de casa...
Então por que não aproveitarmos o dia
para fazer coisas que gostamos
ou aquelas que estamos adiando há tanto tempo?
Por que não aproveitar para, de fato, ficar em casa?
Voltar o olhar para dentro, para o que somos
ao invés de olhar apenas para o que fazemos...
E o que somos? Quem somos?
Como assim ficar em casa
enquanto mundo alaga ao meu redor???
Sim, ficar em casa para se lembrar
do cheiro de uma boa comida no fogão
Sim, ficar em casa
para ouvir as músicas que te fazem dançar...
Sim, ficar em casa e dar aqueles telefonemas
ou responder os e-mails atrasados
Sim, ficar em casa e arrumar os armários,
as caixas guardadas que se acumulam,
as roupas que não são usadas há tempos,
embalagens de coisas que ficaram obsoletas
limpar, esvaziar, tirar tudo o que não serve mais
todos os conceitos que ficaram para trás,
todas as certezas que se transformaram,
criar espaço para que venha o novo...
Mudar, reciclar, olhar as mesmas coisas
com olhos diferentes e deixar ir
tudo o que não serve mais.
Ao invés de reclamarmos da chuva,
recebermos com amor,
ao invés de resistir,
receber, aceitar...
Fiz o que tinha que fazer na rua
e voltei correndo pra casa
e desde então, já li, cozinhei, escrevi,
ouvi música, arrumei armários
e aprendi muito com o silêncio deste dia...
Namaste...
Por lá, as coisas estão bem mais feias do que aqui...
Até pela geografia da cidade, entre morros, mar e lagoa,
sem falar na ameaça diária de guerra civil...
Hoje a ordem é não sair de casa...
Então por que não aproveitarmos o dia
para fazer coisas que gostamos
ou aquelas que estamos adiando há tanto tempo?
Por que não aproveitar para, de fato, ficar em casa?
Voltar o olhar para dentro, para o que somos
ao invés de olhar apenas para o que fazemos...
E o que somos? Quem somos?
Como assim ficar em casa
enquanto mundo alaga ao meu redor???
Sim, ficar em casa para se lembrar
do cheiro de uma boa comida no fogão
Sim, ficar em casa
para ouvir as músicas que te fazem dançar...
Sim, ficar em casa e dar aqueles telefonemas
ou responder os e-mails atrasados
Sim, ficar em casa e arrumar os armários,
as caixas guardadas que se acumulam,
as roupas que não são usadas há tempos,
embalagens de coisas que ficaram obsoletas
limpar, esvaziar, tirar tudo o que não serve mais
todos os conceitos que ficaram para trás,
todas as certezas que se transformaram,
criar espaço para que venha o novo...
Mudar, reciclar, olhar as mesmas coisas
com olhos diferentes e deixar ir
tudo o que não serve mais.
Ao invés de reclamarmos da chuva,
recebermos com amor,
ao invés de resistir,
receber, aceitar...
Fiz o que tinha que fazer na rua
e voltei correndo pra casa
e desde então, já li, cozinhei, escrevi,
ouvi música, arrumei armários
e aprendi muito com o silêncio deste dia...
Namaste...
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Esvaziando armários...
O cupim é um bicho estranho e violento.
Silenciosamente, vai comendo tudo o que vê pela frente,
Antigamente, comiam apenas madeiras não nobres.
Hoje atacam tudo, inclusive concreto e papéis.
O fato é que eles chegaram com tudo na minha casa,
nem se escondiam mais, estavam lá, pra quem quisesse ver,
nos armários, portas e teto do banheiro, comendo livros, descaradamente,
e tive que colocar toda minha vida pra fora dos armários.
Meu Deus, como tenho coisas guardadas!!!
Quantos casacos contando histórias de tantas viagens,
sapatos de calçadas e trilhas de tantos lugares,
Saias, vestidos, camisetas, peças sem o menor uso,
mas que trazem nas suas fibras
os lugares que conheci.
Faz alguns anos que sempre que compro algo novo,
dou uma coisa que não uso mais.
Assim a energia circula, penso.
Mas havia coisas das quais não conseguia me livrar
e elas me acompanhavam há anos...
Como se me garantissem
que ainda voltaria para aqueles lugares...
Mas o que compreendi agora
que todas as coisas estão fora dos armários
é que pude olhar para elas e dar-lhes a devida importância,
mas saber que não sou mais a mesma pessoa que as comprou.
Nem elas são as mesmas roupas e sapatos,
mesmo que eu tenha tentado apreender
momentos felizes dentro dos armários...
Percebi que todas as experiências que eu vivi
não necessitam de armários para serem guardadas,
porque é da substância delas que sou feita,
portanto não posso perder o que sempre foi meu...
E quanto aos armários,
descobri que eles são mito mais interessantes
quando estão vazios...
Namaste...
Silenciosamente, vai comendo tudo o que vê pela frente,
Antigamente, comiam apenas madeiras não nobres.
Hoje atacam tudo, inclusive concreto e papéis.
O fato é que eles chegaram com tudo na minha casa,
nem se escondiam mais, estavam lá, pra quem quisesse ver,
nos armários, portas e teto do banheiro, comendo livros, descaradamente,
e tive que colocar toda minha vida pra fora dos armários.
Meu Deus, como tenho coisas guardadas!!!
Quantos casacos contando histórias de tantas viagens,
sapatos de calçadas e trilhas de tantos lugares,
Saias, vestidos, camisetas, peças sem o menor uso,
mas que trazem nas suas fibras
os lugares que conheci.
Faz alguns anos que sempre que compro algo novo,
dou uma coisa que não uso mais.
Assim a energia circula, penso.
Mas havia coisas das quais não conseguia me livrar
e elas me acompanhavam há anos...
Como se me garantissem
que ainda voltaria para aqueles lugares...
Mas o que compreendi agora
que todas as coisas estão fora dos armários
é que pude olhar para elas e dar-lhes a devida importância,
mas saber que não sou mais a mesma pessoa que as comprou.
Nem elas são as mesmas roupas e sapatos,
mesmo que eu tenha tentado apreender
momentos felizes dentro dos armários...
Percebi que todas as experiências que eu vivi
não necessitam de armários para serem guardadas,
porque é da substância delas que sou feita,
portanto não posso perder o que sempre foi meu...
E quanto aos armários,
descobri que eles são mito mais interessantes
quando estão vazios...
Namaste...
segunda-feira, 29 de março de 2010
Já somos livres
"A única coisa que nos separa da plenitude que somos
é a identificação com o que não somos.
Preciso discernir que sou Atma
e reconhecer que não preciso me tornar completo
pois já sou completo e pleno.
Preciso me descondiconar
das identificações com o corpo.
Isso não significa eliminar o ego,
pois o ego é a interface com a qual
eu posso agir no mundo.
O ego não deve ser eliminado,
mas iluminado.
Da mesma forma que o ator
se livra do personagem,
somos livres daquilo que é inerente
aos papéis que representamos na vida.
Ou seja, os problemas não são nossos e sim,
dos papéis que representamos.
Precisamos nos livrar da idéia
de que precisamos nos libertar
pois já somos livres!!!"
Swami Dayananda
é a identificação com o que não somos.
Preciso discernir que sou Atma
e reconhecer que não preciso me tornar completo
pois já sou completo e pleno.
Preciso me descondiconar
das identificações com o corpo.
Isso não significa eliminar o ego,
pois o ego é a interface com a qual
eu posso agir no mundo.
O ego não deve ser eliminado,
mas iluminado.
Da mesma forma que o ator
se livra do personagem,
somos livres daquilo que é inerente
aos papéis que representamos na vida.
Ou seja, os problemas não são nossos e sim,
dos papéis que representamos.
Precisamos nos livrar da idéia
de que precisamos nos libertar
pois já somos livres!!!"
Swami Dayananda
quarta-feira, 24 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Mais confort food...
Com estes tomates orgânicos que plantamos no sítio,
fazemos a especialidade da casa:
pizza de parmesão com tomates e manjericão fresco.
Se temos convidados, acendemos o forno de pizza.
Se não temos, fazemos no forno comum mesmo.
A massa, leva água, farinha, fermento e nada mais.
O segredo está nas mãos de quem amassa.
E no tempo que ela descansa.
O molho é de tomates picados, alho, azeite
e flores de manjericão.
Nada de tomate em lata!!!
Pincela a massa com o molho, coloca lascas de parmesão e de muzzarella e forno bem quente!
Depois é só servir em pedaços e comer com a mão!!!
quarta-feira, 17 de março de 2010
Confort food...
A salada é de rúcula, alface e abacate. O molho foi feito com yogurte, pepinos picados, azeite, limão, pimenta fresca e sal.
Fiz o cuscus marroquino com beringela assada. É só picar a beringela
e colocar numa assadeira no forno e regar com azeite.
Ela perde a água e fica crocante.
Adoro substituir o arroz por cuscus marroquino.
E as beterrabas foram cortadas em quatro partes, alguns dentes de alho, alecrim fresco e azeite.
Embrulha tudo em papel alumínio e põe no forno.
Fica saudável e crocante, pois eu não gosto de beterrabas moles.
Um prato leve, para os dias de verão.
Se sobrar beterrabas, pode aproveitar e fazer uma sopa a noite.
Só cozinhar com caldo de legumes e servir.
A cor da sopa de beterraba é linda.
Pode servir e depois colocar uma colher de sopa de requeijão
ou de mascarpone.
E o mais importante: cozinhe tudo com amor e convide seus amigos!!!
Namaste...
quinta-feira, 11 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
Felicidade
quinta-feira, 4 de março de 2010
I am that
"All happens as if there is a mysterious power
that creates and moves everything.
Realize that you are not the mover,
only the observer
and you will be in peace.
You are neither the particular,
nor the universal,
you are beyond both.
(Nisargata Maharaji)
Do livro I AM THAT
that creates and moves everything.
Realize that you are not the mover,
only the observer
and you will be in peace.
You are neither the particular,
nor the universal,
you are beyond both.
(Nisargata Maharaji)
Do livro I AM THAT
terça-feira, 2 de março de 2010
Ser feliz agora!!!
O milagre não é andar sobre a água...
O verdadeiro milagre é andar sobre a Terra
no momento presente e apreciar a paz
e a beleza que estão disponíveis AGORA!!!
Thich Nhat Hanh
O verdadeiro milagre é andar sobre a Terra
no momento presente e apreciar a paz
e a beleza que estão disponíveis AGORA!!!
Thich Nhat Hanh
segunda-feira, 1 de março de 2010
Confort food
Este fim de semana estava a temperatura ideal para testar mais uma receita...
A receita da foto é de Lasanha de beringela com carne de soja moída.
Garanto que nem os mais carnívoros vão perceber que
ao invés de carne moída, usamos soja.
O segredo é refogar a soja sem hidratar, com alho, cebola,
pimenta fresca, cheiro verde e louro.
Depois, um cálice de vinho tinto.
Se não tenho tomates frescos, uso tomate pelatti, mas só em último caso.
Fatia a beringela bem fininha e passa numa grelha, para retirar a água dela.
Depois monta a lasanha numa forma.
No fundo, molho; depois, fatias de beringela, depois queijo,
depois molho,e assim por diante.
Na última camada, queijo parmesão ralado.
Leva ao forno previamente aquecido por 20 minutos.
Sirva com salada verde.
A receita da foto é de Lasanha de beringela com carne de soja moída.
Garanto que nem os mais carnívoros vão perceber que
ao invés de carne moída, usamos soja.
O segredo é refogar a soja sem hidratar, com alho, cebola,
pimenta fresca, cheiro verde e louro.
Depois, um cálice de vinho tinto.
Se não tenho tomates frescos, uso tomate pelatti, mas só em último caso.
Fatia a beringela bem fininha e passa numa grelha, para retirar a água dela.
Depois monta a lasanha numa forma.
No fundo, molho; depois, fatias de beringela, depois queijo,
depois molho,e assim por diante.
Na última camada, queijo parmesão ralado.
Leva ao forno previamente aquecido por 20 minutos.
Sirva com salada verde.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Palavras de um sábio
Embora eu não possa estar na India neste momento estudando com Swami Dayananda em seu ashram,
todos os dias fico embriagada com suas palavras através dos livros e palestras
em que ele consegue nos mostrar,
com toda simplicidade, as coisas mais importantes da vida
e aliviar a dor existencial de não sabermos quem realmente somos...
PS: a palestra está com legenda. Não deixe de ver!!!
todos os dias fico embriagada com suas palavras através dos livros e palestras
em que ele consegue nos mostrar,
com toda simplicidade, as coisas mais importantes da vida
e aliviar a dor existencial de não sabermos quem realmente somos...
PS: a palestra está com legenda. Não deixe de ver!!!
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Pequenos samadhis
Gostamos de ficar descalços, de sol, de flores, de frutas, de passarinhos.
E quem não se comove com um por do sol?
Se nos sentimos tão bem perto da natureza, por que fugimos dela?
Por que cada vez mais sapatos, roupas, acessórios nos separando dela?
DVDs, carros, Ipods, Ipads, Imacs, Itudo...
Se a cada coisa que compramos, a cada desejo que realizamos,
imediatamente, surge um outro desejo no lugar...
Logo, concluímos que não seremos mais felizes conforme comprarmos mais coisas.
Seremos mais felizes conforme vivermos as coisas simples da vida,
como andar descalço na areia da praia ou pisar nos seixos rolados de uma linda cachoeira de água da nascente...
Minha escolha foi a da cachoeira...
A possibilidade de tomar banhos de água pura, intocada, cristalina...
A cada fim de semana, tenho uma surpresa, sempre pequenos samadhis,
aqueles momento que parece que tudo se encaixa
e sentimos que até poderíamos morrer de tão perfeito...
Momentos de total sintonia com a natureza e com o Ser que sou
e tantas vezes esqueço.
Samadhis são momentos muito simples.
Não tem nada a ver com luzes piscando, tremores, levitações
e muito menos, shows pirotécnicos.
É compreender que tudo está perfeitamente bem do jeito que está
e se ainda não está, vai ficar...
Neste carnaval, tive a oportunidade de, por escolha,
retirar –me com meu amor em nosso paraíso e trocar as escolas de samba por passarinhos,
batuques pelo som cordial do rio e a multidão pela solidão consentida.
A melhor solidão que se pode ter. Aquela em que não estamos sós...
Namaste...
E quem não se comove com um por do sol?
Se nos sentimos tão bem perto da natureza, por que fugimos dela?
Por que cada vez mais sapatos, roupas, acessórios nos separando dela?
DVDs, carros, Ipods, Ipads, Imacs, Itudo...
Se a cada coisa que compramos, a cada desejo que realizamos,
imediatamente, surge um outro desejo no lugar...
Logo, concluímos que não seremos mais felizes conforme comprarmos mais coisas.
Seremos mais felizes conforme vivermos as coisas simples da vida,
como andar descalço na areia da praia ou pisar nos seixos rolados de uma linda cachoeira de água da nascente...
Minha escolha foi a da cachoeira...
A possibilidade de tomar banhos de água pura, intocada, cristalina...
A cada fim de semana, tenho uma surpresa, sempre pequenos samadhis,
aqueles momento que parece que tudo se encaixa
e sentimos que até poderíamos morrer de tão perfeito...
Momentos de total sintonia com a natureza e com o Ser que sou
e tantas vezes esqueço.
Samadhis são momentos muito simples.
Não tem nada a ver com luzes piscando, tremores, levitações
e muito menos, shows pirotécnicos.
É compreender que tudo está perfeitamente bem do jeito que está
e se ainda não está, vai ficar...
Neste carnaval, tive a oportunidade de, por escolha,
retirar –me com meu amor em nosso paraíso e trocar as escolas de samba por passarinhos,
batuques pelo som cordial do rio e a multidão pela solidão consentida.
A melhor solidão que se pode ter. Aquela em que não estamos sós...
Namaste...
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Plenitude...
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Memória e lembrança
Outro dia estava sentada numa pedra, vendo o rio passar e sentindo a correnteza nos pés...
E pensei na diferença entre memória e lembrança...
Para mim, memória é o que passa pelo racional e lembrança, aquilo que passa pelo coração...
Pensei que guardo na memória os textos que gostei,os filmes, músicas, poemas...
Mas na lembranca ficam os momentos de que me remetem a cheiros, sabores, toques,
os lugares que conheci, as pessoas que amei, um por do sol, uma cachoeira, um banho de mar,
momentos tão simples, muitas vezes, mas que ficam marcados em seus mínimos detalhes.
Nem sempre consigo guardar as coisas que ficam na memória,
mas sou feita daquilo que ficou na lembrança...
Então pensei que talvez o que fique marcado
sejam aqueles momentos em que estamos totalmente presentes no momento presente.
Aqueles momentos em que percebemos que não falta nada...
E percebo que esses momentos são o que deveríamos ser todas as horas do dia:
momentos de moksha: de libertação do vazio que me faz pensar
e que a felicidade deve estar em algum lugar distante de mim
e que preciso correr pra não deixar que ela escape...
Moksha é dar-se conta de que já temos tudo o que precisamos
e de que já somos o que estamos tentando ser...
Namaste...
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Simples atitudes fazem a diferença.
De volta, após duas semanas no paraíso,
me pego indignada com a sujeira que nós, seres humanos,
estamos fazendo no mundo...
Todo o lixo que não reciclamos vai parar no mar
e a fauna marinha morre intoxicada pelos dejetos
que descartamos sem pensar nas consequências...
Por isso, a pedido de amigos que frequentam nossa casa
onde reciclamos todo o lixo e fazemos compostagem orgânica
resolvi colocar aqui dicas muito simples
que podem ajudar você a fazer a sua parte...
1- Tome banhos mais curtos. Cada 2 minutos a menos no seu banho economiza em torno de 10lts de água.
2- Recicle. O simples ato de separar papel, vidro, plástico e aluminio do lixo sujo diminui o lixo que vc produz em 75%.
3- Não compre sacos de lixo. Reutilize todas as embalagens que vierem com suas compras.
4- Instale um filtro na torneira da pia ao invés de comprar água em garrafas. Vc economiza dinheiro e bebe água mais fresca.
5- Feche a torneira enquanto escova os dentes, lava os cabelos ou faz a barba.
6-Lavar o carro fora é melhor do que em casa. Nos postos de lavagens, a água c/ sabão é reaproveitada.
7- Se vc quer continuar a consumir água em garrafas plásticas, pelo menos jogue fora no lixo reciclável.
8- Se não tiver lixos recicláveis em seu prédio, brigue para colocarem.
9- Coloque o óleo de cozinha em um recipiente e não na pia. Todo o óleo que jogamos no esgoto vai parar no mar.
10- Troque guardanapos de papel por outros de pano.
11- Faça download de suas músicas preferidas ao invés de comprar CD. Mais barato e não produz lixo.
12- use convites eletrønicos em seus eventos. Economiza papel, selos e custos de correio. As árvores agradecem.
13- Quando viajar, pesquise na internet e imprima apenas o que te interessa. mais barato e econômico.
14- Use tickets eletrônicos ao invés de impressos. Em companhias aéreas, pode economizar até R$100,00.
15- Quando puder, compre refrigerantes de máquina ao invés de latas ou garrafas pet.
me pego indignada com a sujeira que nós, seres humanos,
estamos fazendo no mundo...
Todo o lixo que não reciclamos vai parar no mar
e a fauna marinha morre intoxicada pelos dejetos
que descartamos sem pensar nas consequências...
Por isso, a pedido de amigos que frequentam nossa casa
onde reciclamos todo o lixo e fazemos compostagem orgânica
resolvi colocar aqui dicas muito simples
que podem ajudar você a fazer a sua parte...
1- Tome banhos mais curtos. Cada 2 minutos a menos no seu banho economiza em torno de 10lts de água.
2- Recicle. O simples ato de separar papel, vidro, plástico e aluminio do lixo sujo diminui o lixo que vc produz em 75%.
3- Não compre sacos de lixo. Reutilize todas as embalagens que vierem com suas compras.
4- Instale um filtro na torneira da pia ao invés de comprar água em garrafas. Vc economiza dinheiro e bebe água mais fresca.
5- Feche a torneira enquanto escova os dentes, lava os cabelos ou faz a barba.
6-Lavar o carro fora é melhor do que em casa. Nos postos de lavagens, a água c/ sabão é reaproveitada.
7- Se vc quer continuar a consumir água em garrafas plásticas, pelo menos jogue fora no lixo reciclável.
8- Se não tiver lixos recicláveis em seu prédio, brigue para colocarem.
9- Coloque o óleo de cozinha em um recipiente e não na pia. Todo o óleo que jogamos no esgoto vai parar no mar.
10- Troque guardanapos de papel por outros de pano.
11- Faça download de suas músicas preferidas ao invés de comprar CD. Mais barato e não produz lixo.
12- use convites eletrønicos em seus eventos. Economiza papel, selos e custos de correio. As árvores agradecem.
13- Quando viajar, pesquise na internet e imprima apenas o que te interessa. mais barato e econômico.
14- Use tickets eletrônicos ao invés de impressos. Em companhias aéreas, pode economizar até R$100,00.
15- Quando puder, compre refrigerantes de máquina ao invés de latas ou garrafas pet.
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